A dança das cadeiras no Legislativo, protagonizada por Chiquinho da Zoonoses (PR) – reconduzido ao cargo no dia 20 de junho – e José Antônio Fernandes Cardoso (PSB), consumiu cerca de R$35 mil. O gasto, não previsto no orçamento da Casa, segundo informa o diretor-geral Rodrigo Souto, engloba as despesas de gabinete e custos administrativos, além dos acertos trabalhistas com as exonerações dos assessores parlamentares de cada um deles.
O balanço em questão foi finalizado ontem pela direção do Legislativo, sendo que esta é a terceira vez que o republicano assume o cargo. Cardoso foi empossado duas vezes e desde o início deste imbróglio jurídico foi o que ficou mais tempo no Legislativ 99 dias. Os dois disputam a cadeira vaga no início deste ano depois da renúncia do hoje deputado estadual Antônio Lerin (PSB).
Conforme Souto, a cada troca os servidores exonerados recebem férias e 13º proporcionais. Toda a despesa já foi liquidada pela CMU, informa o diretor, acrescentando que outros cerca de R$500 foram gastos com as placas indicativas e as fotografias para a galeria dos atuais legisladores. Quanto aos gastos com os salários dos vereadores, ele diz que ficou em R$32 mil, despesa esta já prevista. “Imprevisível para nós no orçamento foi o gasto com essas exonerações”, explica.
De acordo com ele, a Câmara faz um controle financeiro para no fim do ano pagar o 13º salário e essa despesa pode fazer falta. Para cobrir o déficit, contudo, a Casa estuda medidas de economia como, por exemplo, rever os gastos com telefone, água e energia e até com o lanche dos servidores e vereadores.