POLÍTICA

Derrubado o veto favorável à instalação de parquímetro na cidade

Por 11 votos favoráveis, os vereadores derrubaram veto do Executivo ao Projeto de Lei que proibia instalação de parquímetros na cidade

Élvia Moraes
Publicado em 02/09/2010 às 23:58Atualizado em 20/12/2022 às 04:29
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Prefeito Anderson Adauto (PMDB) tomou bomba pela segunda vez ontem no plenário da Câmara. Por 11 votos favoráveis, os vereadores derrubaram o veto total do Executivo ao Projeto de Lei Complementar 432/10 que proibia a instalação dos parquímetros em Uberaba.

A polêmica entre CMU e Prefeitura começou em abril, quando projeto criando o sistema de monitoramento eletrônico do estacionamento rotativo foi rejeitado pela quase totalidade dos vereadores. O prefeito criticou a decisão, afirmando que instalaria o equipamento em caráter experimental, próximo ao Mercado Municipal, mesmo sem autorização do Legislativo.

Atitude motivou o líder de oposição, Itamar Ribeiro (DEM), a elaborar projeto proibido a instalação dos parquímetros no município. Ao propor veto total a matéria, o prefeito justificou que a Câmara extrapola sua competência para “proibir” tal ação.

Em defesa da matéria, o vereador argumentou ter a Casa o direito de interferir em projetos que “enfiam a mão no bolso do contribuinte, prejudicando os adolescentes designados à Área Azul”.

Com a derrubada do veto, a lei será sancionada pela Mesa Diretora da Câmara. Este, no entanto, pode não ser o último capítulo da celeuma entre os dois poderes. Constitucionalmente, AA pode recorrer ao Judiciário sobre a decisão tomada ontem.

Caso isso ocorra, o oposicionista assegurou que o Legislativo também irá acionar o Ministério Público. Projeto recebeu votos contrários de José Severino (PT) e Samuel Pereira (PR).

Sequência. O plenário manteve o veto do prefeito na proibição do uso das pulseirinhas do sexo nas escolas municipais, proposto pelo radialista Almir Silva (PR). Justificativa do Executivo foi a dificuldade de fiscalização, aliada à despesa a ser gerada na contratação de pessoal para a finalidade.

A matéria não obteve os oito votos necessários, contabilizando abstenção do vereador Afrânio Lara (PP) e manifestações contrárias de José Severino, Carlos Godoy (PTB) e Samuel Pereira.

Os parlamentares mantiveram também o veto do prefeito na proposta de Marcelo Borjão (PMDB) no reuso da água da chuva no município para fins não-potáveis. O próprio vereador manifestou interesse manter a restrição, alegando ser a PMU a maior interessada em criar sistemas alternativos em defesa do meio ambiente.

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