Empresa de transporte escolar rural alega estar operando em déficit nos últimos seis meses e situação dificulta condições para prestação do serviço. Representantes da empresa manifestaram que já solicitaram uma revisão no contrato, mas ainda aguardam a liberação pela Prefeitura.
De acordo com o gerente operacional da empresa, Rogério Salvadego, a defasagem no valor do contrato se deve à alta no preço do diesel este ano e ao aumento da demanda de alunos na área rural pós-pandemia.
O gerente ressaltou, que já foi feito um pedido de reequilíbrio financeiro no valor pago por quilômetro rodado para o transporte escolar rural. O documento foi protocolado no dia 18 de março, quando houve o salto no preço dos combustíveis, porém, a empresa alega que não houve liberação da Prefeitura até agora.
Salvadego informou, que também foi apresentada em julho uma solicitação para aumentar de 400 mil para 500 mil a quilometragem mensal prevista no contrato. A empresa justificou que o incremento seria necessário para cobrir a rotas do transporte rural, pois a demanda de alunos cresceu após a pandemia. No entanto, a solicitação segue ainda sem resposta e os veículos estão rodando todo o mês acima da quilometragem estabelecida.
Devido à demora no andamento dos dois processos, o diretor da empresa, Rogério Gonçalves, argumentou que há um déficit mensal de, aproximadamente, R$130 mil por mês, e a empresa vem arcando com o custo. Mas a situação já começa a dificultar o pagamento dos motoristas e também dificulta a prestação do serviço de transporte.
Considerando somente o pedido de reequilíbrio financeiro acumulado desde março, o diretor estimou uma defasagem de R$1,2 milhão no valor do contrato. Ele cobra maior agilidade da Prefeitura na revisão do contrato para sanar a questão, que se arrasta pelos últimos seis meses.