Por meio de nota, lideranças do setor rural e, também, da OAB se declaram contra os atos de violência que ocorreram no domingo (8) em Brasília
Gabriel Garcia Cid, novo presidente da ABCZ, declarou que não compactua com práticas que ameacem a ordem e a democracia do país (Foto/Reprodução)
Entidades classistas de Uberaba repudiaram nesta segunda-feira (9) as invasões e vandalismo a prédios públicos que marcaram protesto de grupos contrários à posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por meio de nota, lideranças do setor rural e, também, da OAB se declaram contra os atos de violência que ocorreram no domingo (8) em Brasília.
Em texto assinado pelo novo presidente Gabriel Garcia Cid, a ABCZ declarou que não compactua com práticas que ameacem a ordem e a democracia do país. No comunicado, ele ainda posicionou que o segmento não ofereceu suporte ao ato realizado em Brasília. “O agronegócio sério atua em harmonia com a sustentabilidade e não apoia – e muito menos estimula – atos de violência, como os registrados nos Três Poderes”, ressaltou.
Já o Sindicato Rural de Uberaba defendeu a legitimidade de manifestações pacíficas de protesto, mas argumentou que atos de depredação e demais ilegalidades são injustificáveis, independentemente de qualquer posição política.
Ainda na nota, a entidade ruralista ainda posicionou não concordar com a conduta dos manifestantes que invadiram os prédios públicos em Brasília. “Aqueles que desordeiramente praticaram a violência na capital federal não representam os brasileiros que, há semanas, estão ordeiramente em busca da democracia”, continua o texto.
Seguindo a mesma linha, a OAB Uberaba acrescentou que as liberdades constitucionais de manifestação e expressão não podem servir de instrumento para ataque às instituições oficiais.
Milhares de manifestantes romperam os bloqueios montados pelas forças de segurança na Esplanada dos Ministérios e invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, no domingo (8). Após a invasão dos prédios públicos, os participantes vandalizaram a estrutura e móveis até serem contidos pela polícia.