DE OLHO

Equipe do Tribunal de Contas fiscaliza UPA do São Benedito

Os auditores verificam a existência de irregularidades e preenche questionário eletrônico com o envio de dados, em tempo real, para a Sala de Comando e Controle do Tribunal

Marconi Lima
Publicado em 06/11/2024 às 21:22Atualizado em 07/11/2024 às 07:44
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Em Frutal, no Hospital Municipal Frei Gabriel, o eletrocautério e o ventilador não estão sendo utilizados, devido à falta de contrato de manutenção (Foto/Divulgação)

Em Frutal, no Hospital Municipal Frei Gabriel, o eletrocautério e o ventilador não estão sendo utilizados, devido à falta de contrato de manutenção (Foto/Divulgação)

A Fiscalização Ordenada na Saúde, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Benedito, em Uberaba, na quarta-feira (6). A operação acontece simultaneamente em diversas unidades de saúde do Estado.

Equipe de auditores do Tribunal realiza visita a uma unidade de saúde e registra irregularidades que encontra, preenchendo questionário eletrônico. Em tempo real, os dados são recebidos na Sala de Comando e Controle montada no TCE mineiro.

O resultado da fiscalização em Uberaba ainda não havia sido divulgado até o fechamento desta matéria.

Segundo o TCEMG, a Fiscalização Ordenada na Saúde tem por objetivo avaliar a qualidade do serviço prestado na saúde pública, utilizada por 70% dos mineiros. No balanço das ações da terça-feira (5) em todo o Estado, os servidores do Tribunal encontraram diversos equipamentos médico-hospitalares, como ventilador, eletrocautério, incubadora para recém-nascidos e cardiotocógrafo, que não eram utilizados pelas unidades, sejam por estarem quebrados ou serem obsoletos. Além disso, em 93% dos hospitais e UPAs visitados, a escala de jornada de trabalho dos médicos não estava em local acessível ao público.

Os analistas do TCEMG vistoriaram 27 unidades de saúde em todas as regiões do Estado. Outros pontos críticos encontrados foram acondicionamento equivocado de resíduos sólidos, medicamentos vencidos e controle manual (folha de ponto) de frequência dos médicos. Em 90% das unidades visitadas não há relatórios gerenciais acerca do tempo médio de espera do usuário para ser atendido. Já em 80%, não há divulgação para os pacientes das especialidades médicas ofertadas pela UPA ou hospital. 

Em Frutal, no Hospital Municipal Frei Gabriel, o eletrocautério e o ventilador não estão sendo utilizados devido à falta de contrato de manutenção. Já no Hospital Deraldo Guimarães, em Almenara, a incubadora de recém-nascidos não estava sendo utilizada e se encontrava no corredor do segundo pavimento. Em Unaí, no Hospital Municipal Doutor Joaquim Brochado, o cardiotocógrafo (que realiza o exame que visa monitorar a frequência cardíaca fetal, movimento fetal e as contrações uterinas de forma não invasiva) encontrado, foi considerado obsoleto. Já no Hospital Regional de Bocaiúva, a ambulância estava em condições precárias. 

Nos hospitais de Itabira (Hospital Nossa Senhora das Dores) e de Januária (Hospital Municipal), os auditores do Tribunal encontraram macas com pacientes pelos corredores das unidades. Nenhum dos equipamentos hospitalares vistoriados tinham o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) vigente. (ML)

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