Prefeito Anderson Adauto (PMDB) esclarece que as atividades da Petrobras no município não incluem a produção de ureia, como estava previsto no projeto
Prefeito Anderson Adauto (PMDB) esclarece que as atividades da Petrobras no município não incluem a produção de ureia, como estava previsto no projeto inicial. No entanto, ele não descarta a possibilidade de o produto ser fabricado futuramente, a partir do início das operações da fábrica de amônia.
Conforme explica, a proposta visava uma planta de amônia e de ureia, porém a estatal optou por produzir apenas o primeiro produto na unidade do Distrito Industrial 3. Como as negociações foram muito complexas, AA informa que preferiu não brigar pela produção de ureia, deixando a reivindicação para segundo plano. “Preferimos aguardar para começarmos a trabalhar em torno da produção de ureia pela Petrobras. Não vamos brigar agora. É uma complementação de todo processo industrial. Acontecerá naturalmente”, explica.
Ainda existem pendências a ser tratadas em torno dos projetos entre a estatal e a Cemig, como, por exemplo, os incentivos fiscais por parte do governo de Estado e o valor para o transporte do gás. No entanto, as questões são encaradas com naturalidade pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis. Segundo ele, várias questões bem mais complicadas foram solucionadas e tais pendências também deverão ser resolvidas com bastante habilidade entre as partes.
A assinatura do protocolo de responsabilidade mútua entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), responsável pela construção do gasoduto, e a Petrobras, que viabilizará a fábrica de amônia, acontece amanhã pela manhã, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB). Nesta quarta-feira, dois gerentes técnicos da estatal, Richard Olm e Marcelo Murta, e representantes da Cemig apresentam o projeto técnico, através de uma coletiva à imprensa.