Em entrevista à Rádio JM ontem, deputado Fahim Sawan (PSDB) preferiu não polemizar quanto aos problemas na área de Saúde constatados no atual governo. O tucano disse apenas que a Prefeitura deve aprender a priorizar a Saúde e contesta medidas como estudo de fechamento da unidade do pronto-atendimento do Abadia. “Isso é complicado. Não pode fechar sem oferecer condições em outro lugar para que a população seja atendida”, argumenta.
Questionado sobre a falta de remédios na rede, Fahim lembra que na época em que estava à frente da Secretaria de Saúde investiu na abertura de uma farmácia de manipulação. A unidade fabricava medicamentos básicos, como analgésicos e pílulas para hipertensão. “Isso barateava o custo e tornava o remédio mais acessível à população”, recomenda, afirmando ser lamentável o fato de pacientes, especialmente os idosos aposentados, precisarem recorrer à Justiça para conseguir medicação.
O tucano salienta estar trabalhando em prol da Saúde no município e região, citando a verba garantida para o Hospital das Clínicas e para a construção das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Porém, também pede mais participação dos gestores para consolidar o projeto do consórcio intermunicipal de saúde. Ele admite que houve problemas sérios no passado, mas isso não pode ser motivo de resistência aos prefeitos.
Segundo o tucano, os consórcios estão instrumentalizados pelo governo estadual para ser uma alternativa mais barata e eficiente à Saúde nos municípios menores. “Com 22 prefeituras unidas, é possível ter um neurologista para atender todo mundo. De forma consorciada, é possível dividir os custos e ter um aparelho de ultrassom”, defende.