Grupo que representa a Sociedade Civil Organizada (G-9) prepara campanha para conscientizar o eleitor uberabense a votar em candidatos locais.
Grupo que representa a Sociedade Civil Organizada (G-9) prepara campanha para conscientizar o eleitor uberabense a votar em candidatos locais. A mobilização visa às eleições do ano que vem.
O coordenador Horácio Fortes disse que o objetivo é valorizar as lideranças locais e comparou o processo eleitoral como um recrutamento para seleção de profissionais na iniciativa privada. “É preciso eleger pessoas que conheçam as prioridades da cidade, colocar o município na rota do desenvolvimento”, explicou. Para o representante do grupo, o sucesso deste movimento depende também da participação da imprensa. “Uberaba tem um colégio eleitoral de mais de 200 mil eleitores e este grupo precisa estar consciente da sua função. O eleitor exerce o papel de empregador”, comparou.
Segundo ele, a campanha terá um momento específico. “Ainda é cedo para desencadearmos esta mobilização e queremos fazer um trabalho integrado com a imprensa em todos os níveis para maior penetração nos lares”, salientou Fortes.
Defensor de um número maior de candidatos tanto na disputa por vaga no Congresso Nacional quanto pela Assembleia Legislativa, o representante do G-9 afirmou que o grupo também defenderá esta posição. “Quanto maior a oferta, maior a possibilidade de acerto”, frisou.
Já o empresário e militante Sebastião Silva, o Tião Silva, é contra esta ideia. Para ele, no processo eleitoral tem que haver poucos candidatos uberabenses. Na sua concepção, não pode ter mais que quatro para a disputa federal e seis para a estadual. “Senão espalha muito voto e não elege ninguém”, justificou.
Por outro lado, Tião Silva aposta na campanha em prol da eleição de candidatos natos. Ele lembrou que na eleição de 2006, o mesmo trabalho foi realizado, de forma positiva. “Votando no candidato local, estamos garantindo mais recursos para o município”, destacou.
Na avaliação do militante político, vereador também não tem chance de se tornar deputado. Para ele, o vereador-candidato a cargo estadual ou federal não tem apoio. “Ele não forma grupo, tem um espaço muito pequeno e não tem voto fora”, finalizou.