Os requerimentos são considerados essenciais para sugerir obras, serviços e melhorias para a comunidade
Das 44 sessões realizadas no primeiro semestre de 2010 no plenário da Câmara Municipal, a metade foi destinada à apresentação de requerimentos, homenagens e indicações. Entretanto, vereadores questionados pelo Jornal da Manhã afirmam que as respostas enviadas pelo Executivo estão muito aquém do necessário.
Os requerimentos são considerados essenciais para sugerir obras, serviços e melhorias para a comunidade de forma geral, além da ação fiscalizadora aos atos do prefeito e autarquias.
O peemedebista Marcelo Borjão afirma ter recebido menos de 10% de retorno quanto aos questionamentos formulados. No mesmo patamar de respostas recebidas está Itamar Ribeiro (DEM). O vereador não esconde o descontentamento com a ausência de respostas creditada à sua condição de líder da oposição. Os requerimentos deveriam, segundo ele, ser respondidos em 30 dias, mas ultrapassam dois meses, com respostas nem sempre convincentes para o democrata.
As solicitações sobre os gastos do prefeito licenciado com viagens a Brasília e Belo Horizonte, atendendo a interesses políticos da campanha de Hélio Costa (PMDB), não foram respondidas, justificadas e nem publicadas no Portal Transparência da PMU.
O socialista Antônio Lerin tem situação mais privilegiada. Considera ter obtido retorno de 40% das reivindicações feitas por requerimento. Entre elas, os pedidos de recapeamento asfáltico para sete ruas do Fabrício.
Semelhante percentual afirma ter o líder governista Cléber Cabeludo (PMDB), dizendo não ter privilégio em relação aos demais colegas. Disse receber as respostas entre 40 e 60 dias após o envio dos requerimentos.
Samuel Pereira (PR), que exerce a vice-liderança, também diz não ter regalias na administração. Ele afirma ter recebido apenas 30% das solicitações e questionamentos enviados à Prefeitura.