Guia tem melhor preço para construir hospital

A empresa Guia Ltda. foi a que apresentou o melhor preço para a construção do Hospital Regional de Uberaba – R$20,9 milhões –, conforme apurado ontem pela Comissão de Licitação da Prefeitura. Os envelopes com as propostas das cinco construtoras habilitadas a disputar o processo licitatório foram abertos ontem e a diferença nos valores apresentados pela primeira colocada e a última é da ordem de R$3,4 milhões.

A segunda melhor proposta foi da Portal (R$21,4 mi), seguida da GCE (R$22,5), Cinzel (R$22,9 mi) e KTM (R$24,3 milhões). O próximo passo é remeter as planilhas de custo para análise da Secretaria Municipal de Infraestrutura, que posteriormente divulgará o resultado oficial da licitação no jornal Porta-Voz, informa o diretor de Comunicação da PMU, Márcio Gennari. Após a publicação – que deve ocorrer até o fim do ano – será dado um prazo de cinco dias para recurso, sendo que passado esse tempo sem que haja nenhuma manifestação, o processo licitatório é homologado.

Posteriormente será feita a assinatura do contrato e as obras devem começar até meados de fevereiro de 2011, acrescenta Gennari.  

Já o deputado federal Marcos Montes (DEM) avalia, pela repercussão de sua fala acerca da construção do Hospital Regional – garantida pelo Estado –, que tal manifestação mexeu muito com o atual prefeito. MM esclarece que nunca emitiu opinião sobre a localização da obra, como quis fazer entender Anderson Adauto (PMDB), mas considera que certamente AA achou ótima a polêmica em torno desta questão e até veladamente possa ter estimulado o que chama de marola. “Sou médico e sei que a saúde está complicada em Uberaba, que precisa de mais atenção, que precisa de mais leitos”, afirma o deputado federal.

Por outro lado, a atual Administração se manifestou sem, no entanto, segundo Marcos Montes, responder à pergunta central da população, que é: “Quando o Hospital Regional entrará efetivamente em funcionamento?”.

Sobre a declaração do prefeito de que na próxima semana apresentará um “comparativo” entre governos, Montes diz não ter o que temer, mas vê nesta afirmação o uso de uma instituição chamada Prefeitura, com finalidade politiqueira.