O mais ambicioso e arrojado projeto para alavancar o desenvolvimento econômico de Uberaba, o gasoduto começa a se materializar
Entre os mais ambiciosos e arrojados projetos concebidos para alavancar o desenvolvimento econômico de Uberaba, o gasoduto começa a se materializar. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou ontem a licença ambiental para construção do ramal interligando São Carlos (SP) a Brasília, passando por Uberaba.
“A autorização, que demorou dois anos, traz fôlego ao projeto e vigor às negociações conduzidas pelo prefeito Anderson Adauto (PMDB).” Avaliação é do assessor especial de Assuntos Estratégicos da PMU, Carlos Assis, que também geriu o processo junto ao governo do Estado.
No interior de São Paulo, a concessão para exploração do combustível pertence à Transportadora de Gás do Brasil Central (TGBC), controlada pela empresa Termogás, cuja participação na distribuição de gás canalizado está concentrada em Goiás e no Distrito Federal.
Carlos Assis enfatizou que, no Estado, a distribuição estará a cargo da Gasmig, controlada pela Cemig. Essas empresas vão capitanear o megainvestimento de US$ 1 bilhão, com capacidade para transportar 5,5 milhões de metros cúbicos por dia.
O assessor manteve contatos ontem à tarde com o diretor-presidente da TGBC, José Carlos Garcez, afirmando que a empresa já deu o “start” aos procedimentos, projetando o início das obras em 2011.
Planejado para abastecer o Triângulo Mineiro, Goiás e Distrito Federal, um dos potenciais clientes do gasoduto em Uberaba será a fábrica de amônia e ureia da Petrobras, que demandará R$ 2,2 bilhões na construção. “Uberaba é merecedora dessa boa notícia, sinônimo de trabalho e desenvolvimento”, analisou Assis.