POLÍTICA

João Franco já articula para 2012

Especulações sobre a candidatura de João Franco à Prefeitura continuam crescendo nos bastidores políticos, e o secretário

Gisele Barcelos
Publicado em 03/01/2010 às 18:28Atualizado em 20/12/2022 às 08:44
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Especulações sobre a candidatura de João Franco à Prefeitura continuam crescendo nos bastidores políticos, e o secretário já confirma estar costurando com vistas às eleições de 2012. O projeto seria fechar uma chapa com a primeira-dama e atual chefe de gabinete, Angela Mayrink (PMDB). Até o momento, o prefeito Anderson Adauto nega qualquer articulação nesse sentido.

Questionado sobre o assunto, Franco desconversa, a princípio, afirmando que antes de discutir a sucessão da Prefeitura é preciso passar as eleições do próximo ano, quando serão renovadas as cadeiras do Congresso Nacional.

Por outro lado, o secretário admite que as conversas têm acontecido e ressalta que a primeira-dama tem alcançado um espaço importante dentro do cenário político uberabense, inclusive com participação decisiva na reeleição do prefeito Anderson Adauto em 2008. “Eu seria privilegiado em ser candidato a prefeito com a Angela nesse projeto”, disse, reforçando que a definição sobre a chapa ainda depende de alianças e entendimentos dentro do grupo que faz parte do governo.

A dobradinha entre João Franco e a primeira-dama, entretanto, dependeria da saída do prefeito do cargo. Segundo a Constituição Federal, os cônjuges são considerados inelegíveis num prazo de seis meses antes do pleito. Assim, AA teria até abril de 2012 para se descompatibilizar. Franco afirma ter conhecimento da legislação e acredita que não haveria problema, mas esquiva-se: “Tudo isso tem tempo. São três anos”. AA também nega o interesse de se afastar da PMU antes do fim do mandato.

O secretário destaca, ainda, a participação de Anderson na construção de uma alternativa para o governo de Minas e na condução dos entendimentos do PMDB no Estado. De acordo com ele, isso pode se desdobrar na campanha de 2012. “Isso será conversado dentro do planejamento que for estabelecido. Se ele tiver que sair para dar continuidade ao próximo projeto, por quê não? É minha opinião. Não conversei isso com ele e acredito que nem é hora de falar sobre isso”, sinaliza.

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