Aguardados no plenário da Câmara ontem, os diretores das empresas Líder e Piracicabana, ambas gestoras do transporte coletivo em Uberaba, não compareceram à sessão legislativa.
Passava das 16h quando o gerente da Viação Piracicabana, Carlos Cherulli, e o proprietário da Líder, André Barsan, comunicaram aos vereadores. Ambos alegaram compromissos previamente assumidos, inclusive fora da cidade.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário, Lutério Antônio Alves, que havia esperado mais de duas horas, preferiu ir embora. Ele defende a discussão na tríade empresas, Sindicato e Câmara Municipal.
À reportagem, o dirigente sindical disse considerar o acúmulo de funções pelos motoristas um “teste” visando a uma futura implantação. Os argumentos são baseados em cidades próximas a Uberaba que adotam a situação, bem como a própria Viação Piracicabana em Santos (SP), que já trabalha desta forma.
Lutério Alves disse ser o sistema de integração um facilitador da redução de pessoal. Segundo ele, o processo exige que o usuário tenha o cartão e o pagamento em dinheiro não permite o acesso ao benefício.
As empresas, quando enviaram ao Sindicato comunicação sobre o processo de substituição temporária dos cobradores, não convenceu os dirigentes. “Tanto que expedimos notificação e estamos aguardando resposta”, concluiu.