POLÍTICA

Marcelo Borjão diz que não aceita ameaças veladas

Um presidente que vem a público admitir, com naturalidade, que a agremiação que preside apoiou abertamente o candidato de outro partido nas últimas eleições

Renata Gomide
Publicado em 16/12/2010 às 23:13Atualizado em 20/12/2022 às 02:37
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Um presidente que vem a público admitir, com naturalidade, que a agremiação que preside apoiou abertamente o candidato de outro partido nas últimas eleições, prejudicando o candidato de sua própria legenda, não tem legitimidade para questionar a minha fidelidade ao PMDB. Assim reagiu o vereador Marcelo Machado Borges, o Borjão, às declarações do dirigente partidário Luiz Humberto Alves Borges, em entrevista ao Jornal da Manhã.

Luiz disse que seu correligionário precisa definir se é vereador do PMDB e a favor da administração do partido ou se é adversário, ao que Borjão disse estar muito tranquilo e seguro quanto aos seus posicionamentos na Câmara, porque todos têm embasamento. E acrescenta que vários projetos do Executivo são melhorados e corrigidos por emendas e sugestões de sua autoria para que estejam aptos a serem votados e beneficiem a população. “Não faço oposição à administração. Elogio quando merece elogios. Mas jamais serei capacho, subserviente a quem quer que seja. Por isso não vou me calar em relação às questões que considerar equivocadas, ou mal-explicadas. Não tenho compromisso com o erro”, disse.

O legislador ressalta que sempre andou de cabeça erguida e que dorme tranquilo com sua consciência, porque usa seu mandato para defender a população, pela qual foi eleito. Ele garante que em nenhum momento foi desleal com a administração e nem com o partido, porque sempre deixou suas posições muito claras. “Não ajo na surdina”, reforçou.

Ele também lembra que é filiado ao PMDB desde 1984 e, durante todos esses anos, sempre trabalhou pelo partido, sendo companheiro de primeira hora de Anderson Adauto, muito antes de ser vereador. Borjão assegura que se candidatou em 2004 justamente para ajudar o PMDB, quando o partido precisava eleger o prefeito e uma base forte. Apuradas as urnas, ficou na primeira suplência e assumiu apenas 15 meses, sendo eleito em 2008 para o Legislativo.

Porém, Borjão afirma que, em todas as vezes, pouco ou quase nada teve de apoio partidário. Mesmo assim, revela, com uma modesta campanha e praticamente sozinho, conseguiu um excelente resultado. “Não me venham agora falar de fidelidade e nem me fazer ameaças veladas! Sou adepto do jogo aberto, das coisas às claras, hábito que muitos infelizmente não têm!”, concluiu.

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