Com obras reforma na fase final, Mercadão passará também por adaptações na parte de gestão, e isso inclui definir o modelo da área de gastronomia (Foto/Reprodução)
A conclusão da reforma do Mercado Municipal está programada para este mês, com reinauguração já marcada pela Administração Municipal para o dia 22. Um dos espaços inicialmente projetados, mas que ainda não estará em funcionamento, é uma praça de gastronomia, com uma choperia, que deverá ser adaptada. Pelo menos, essa é a avaliação do secretário municipal de Administração, Carlos Dalberto Júnior.
Em recente entrevista ao programa Pingo do J, na Rádio JM, ele disse que, mesmo após a conclusão da reforma, algumas adaptações devem ocorrer para o melhor funcionamento daquele espaço. O secretário revelou que, até hoje, existem permissões no Mercado Municipal por força de decreto.
“Algumas situações são bem antigas, funcionam ainda na base de decreto. Não existia a modalidade licitação. E esses decretos ainda prevalecem. Foi feito um projeto de gestão do Mercado Municipal, onde pode ser passado para os atuais permissionários, ou processo licitatório, para que se possa fazer a gestão daquele aparelho público. Então, para a instalação de uma choperia, por exemplo, terá que ser feita uma mudança de horário de funcionamento do Mercado”, ressaltou Carlos Dalberto.
Hoje, as atividades no Mercado Municipal encerram-se às 18h durante a semana e ao meio-dia aos domingos. “Parece-me difícil ter uma choperia funcionando até as 18 horas. Então, essa alteração vai depender de como vamos agir com o novo Mercado. Adaptações terão que ser feitas. O cliente, certamente, vai exigir mais dos permissionários. Vamos ter que aguardar um tempo para entender quais as adaptações que teremos que fazer”, disse o secretário.
“Será que cabe uma choperia no Mercado?”, questionou Carlos Dalberto. “Pode ser uma lanchonete”, sugeriu.
Segundo Carlos Dalberto, uma das medidas que já estão acertadas para o Mercado Municipal, em parceria com o Sebrae, é o treinamento de colaboradores e permissionários. “O atendimento (no Mercado Municipal), precisa mudar. Vai melhorar! É preciso entender que o cliente demanda um atendimento melhor. A partir de agora, haverá treinamento e capacitação para cada boxe. E será importante também ouvir o cliente. É importante pensar o Mercado também sobre o contexto do Geoparque, uma vez que Uberaba pode receber mais turistas”, destacou Carlos Dalberto.
A obra de revitalização do Mercado Municipal, nesta fase final, após abandono do serviço pela empreiteira Elis, custou R$3.586.990,00, em recursos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).