INFORMOU VICE-GOVERNADOR

Minas quer indenização de Mariana para duplicar BR-262 entre Uberaba e Betim

Gisele Barcelos
Publicado em 03/02/2023 às 21:14Atualizado em 03/02/2023 às 21:35
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Articulações para a BR-262 (Foto/Reprodução)

Governo de Minas pleiteia destinação de parte dos recursos federais do acordo de Mariana para duplicação da BR-262 entre Uberaba e Betim. A solicitação foi um dos pedidos feitos pelo Estado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o vice-governador, Mateus Simões (Novo).

A proposta apresentada é de uma parceria público-privada, em que a tarifa de pedágio seria casada ao aporte público federal para custear a participação governamental nas obras de duplicação e melhoria da pista da BR-262. A fonte de recursos viria da parte do governo federal referente à indenização pelo rompimento da barragem em Mariana, cujo acordo ainda não foi fechado.

Simões ressaltou que a decisão final não depende do Estado e agora é necessário aguardar o posicionamento do governo federal quanto ao pleito. “A destinação do dinheiro do governo federal infelizmente escapa do nosso controle. O nosso pedido é para que inclua a BR-262 inteira. Até agora, o que a gente já tem confirmado pelo governo federal é que somente o trecho de Ipatinga a Vitória está no acordo. A 262 entre Belo Horizonte e Triângulo ainda não está confirmada pelo governo federal, mas está na nossa proposta que ela seja contemplada, porque é uma mesma rodovia”, argumentou.

O vice-governador ainda posicionou que a duplicação da BR-262 entre Uberaba e Betim está entre os nove projetos prioritários apresentados pelo Governo de Minas ao Presidente, na semana passada. Segundo ele, caso seja realmente descartada a viabilidade financeira de duplicar o segmento completo, o Estado tentará conseguir pelo menos assegurar a pista duplicada até Araxá. “A gente tem até insistido com o governo federal que, se não tiverem no estudo de tráfego condição de duplicar toda a rodovia, que, pelo menos, precisa duplicar de Araxá na direção do Triângulo [...] O trecho tem movimento contínuo de escoamento de produção agrícola, então nós não podemos deixar de ter essa duplicação”, disse.

Simões explica que não tem certeza se há tráfego suficiente no trecho entre Bom Despacho e Araxá para ter a duplicação. Neste caso, esse pedaço teria apenas a recuperação e implantação da terceira faixa no trecho. 

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