O PMDB Uberaba ainda não discutiu internamente o nome para a sucessão de Anderson Adauto à frente da Prefeitura
O PMDB Uberaba ainda não discutiu internamente a sucessão do prefeito Anderson Adauto, mas, com certeza, por sua importância no município e no país, terá candidato ao governo municipal em 2012. Quem garante é presidente do diretório local, Luiz Humberto Alves Borges, citando que a questão será debatida ao longo do ano que vem a partir de abril ou maio, pois até setembro os entendimentos e as novas filiações têm que estar fechados.
O prazo se explica pelo fato de que os candidatos têm que estar filiados a algum partido político pelo menos um ano antes do pleito, que sempre ocorre em outubro.
Peemedebistas como os vereadores Antônio Carlos Silva Nunes, o Tony Carlos, e Marcelo Machado Borges, o Borjão, já externaram o desejo de ser prefeito de Uberaba. Outro nome cotado é o de Paulo Piau, reeleito deputado federal para seu segundo mandato na Câmara. Luiz Humberto diz não querer perder nenhum dos atuais filiados, não descarta novos nomes nas fileiras do PMDB, mas observa que as discussões políticas têm que acontecer no momento certo e o objetivo é ter o melhor candidato para a sucessão.
O dirigente partidário comentou sobre as desavenças públicas entre o prefeito e Tony Carlos, durante as eleições de 2010, na qual o vereador disputou uma cadeira de deputado estadual alegando falta de apoio do PMDB. Ele reforçou que AA é hoje a maior liderança da legenda, sendo natural que quem detém o poder municipal tenha as suas preferências. “Ele [AA] deixou muito claro que apoiaria Piau e Aelton [Freitas] a reeleição para deputado federal e José Luiz Alves para estadual, em que partido o Zé estivesse”, disse Luiz Humberto.
Para ele, o fato de Alves ter migrado para o PSL abriu espaço para que Tony se manifestasse como candidato do partido, embora o prefeito tivesse lhe dito que não o apoiaria, o que não significou falta de apoio partidário. Luiz Humberto, contudo, admitiu que houve conflito interno, já que filiados e membros do diretório não apoiaram o vereador porque tinham compromissos anteriores com Zé Luiz.
Sobre a postura de Marcelo Borjão no plenário do Legislativo, o dirigente sugere que ele defina se é vereador do PMDB e a favor da administração do partido ou se é adversário. “Em alguns momentos ele busca apoio do poder público para desenvolver o seu trabalho e, por outro, ele bate em quase tudo que o Executivo faz ou manda para a Câmara. Essa é uma postura complicada, porque ele não foi eleito com seus votos simplesmente. O partido lhe deu a legenda e a maioria dos votos que o levou àquela Casa, o que demanda certa fidelidade”, dispara Luiz Humberto, acrescentando que essa ação independente não parece uma atitude muito correta.