POLÍTICA

Novas ambulâncias devem melhorar atendimento do Samu

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou ontem à imprensa as duas novas ambulâncias zero quilômetro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

Renata Gomide
Publicado em 17/12/2010 às 00:04Atualizado em 20/12/2022 às 02:36
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A Secretaria Municipal de Saúde apresentou ontem à imprensa as duas novas ambulâncias zero quilômetro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os veículos vêm se somar a um terceiro que já havia sido repassado ao município em setembro e que se traduzem na renovação total da frota. Das três ambulâncias, duas atuarão como Unidade de Suporte Básico (USB) e a outra como Unidade de Suporte Avançado (USA) – neste caso, para atendimentos de pacientes com risco de morte, vítimas, por exemplo, de politrauma grave. Uma quarta, da antiga frota, também atuará como USB.

Já os outros três veículos que vieram para Uberaba na implantação do Samu, em julho de 2007, ficarão de reserva técnica e serão utilizados quando qualquer outro estiver em manutenção.

Esta renovação, determinada pelo Ministério da Saúde, tem que ser feita a cada três anos, lembra o secretário Valdemar Hial. Segundo ele, com a estrutura renovada, o atendimento tende a ser melhor. Para que entrem efetivamente em operação, as novas ambulâncias ainda terão que receber o sistema de radiocomunicação a ser implantado até o fim de semana. Quanto à vistoria, emplacamento e documentação, a SMS já está providenciando, diz o titular da pasta da Saúde.

Em média, o Samu recebe 120 chamadas por dia (37.632 de janeiro a novembro deste ano) e em três anos e meio de funcionamento já foram realizados 50 mil atendimentos (11.001 nos onze meses deste ano). Um número chama a atenção nas estatísticas do serviç nada menos do que 9.864 trotes foram registrados no período, o que, segundo Hial, é um absurdo. “Não podemos nos dar ao luxo de sair daqui para atender a um trote, não podemos brincar com a saúde”, reagiu o secretário ao comentar o fato. Já o prefeito disse se tratar de “coisa de louco, vagabundo, fruto da deseducação”. Ele pretende identificar os autores destas ações e apresentá-los em público para acabar com os trotes.

Ação. Quanto à investigação no Ministério Público sobre suposto superfaturamento na manutenção dos veículos do Samu, Valdemar Hial assegura que o caso foi identificado pela Secretaria e não pelo Conselho Municipal de Saúde. “Nós mesmos detectamos e imediatamente abrimos um procedimento administrativo e até já enviamos documentos ao MP”, garantiu o titular da pasta, reforçando que a apuração interna ainda não foi concluída.

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