Novo pretende estrear no Legislativo com chapa de pessoas que nunca foram eleitas

Com chapa formada apenas por nomes que nunca ocuparam cargos eletivos e participando pela primeira vez da eleição proporcional em Uberaba, o Partido Novo espera conquistar entre duas e três cadeiras na próxima legislatura da Câmara Municipal. A expectativa é do presidente da sigla, Richard Maciel.

Na eleição passada, houve a tentativa do Novo de formatar um grupo para o lançamento de chapa proporcional, mas todos os pré-candidatos migraram para outras siglas para viabilizarem candidatura a vereador.

Para o pleito deste ano, o presidente do Novo posicionou que foi formatada uma chapa com 22 nomes e todos nunca ocuparam cargos eletivos. “Foi a decisão do grupo de pré-candidatos. Nossa chapa não tem nenhum mandatário, ex-mandatário e nenhum secretário atual”, disse.

Quanto ao otimismo em relação ao número de cadeiras a ser alcançado, o dirigente partidário manifestou que a chapa conta com pré-candidatos já testados nas urnas em eleições anteriores, como o ex-tucano Maurício Ferreira e a ex-candidata a deputada pelo Novo, Márcia Pinheiro, entre outros nomes conhecidos.

Segundo Richard, a proposta da sigla é trazer novas propostas ao eleitor e a expectativa é que a insatisfação com os atuais mandatários favoreça nomes que ainda não têm mandato.

No entanto, para fortalecer as candidaturas próprias diante dos veteranos, o presidente do Novo confirmou que a sigla fará uso do fundo partidário nas eleições deste ano. Em anos anteriores, havia posicionamento contrário à utilização da verba, mas Maciel argumentou que o partido não teria condições de competir em pé de igualdade com as demais legendas. “A disputa ficou muito desigual. Com a mudança da legislação e a proibição de doações de pessoa jurídica, o Novo ficou inviabilizado financeiramente. Não temos condições de eleger pessoas com a atual sistemática legislativa sem a utilização do fundo. Nenhum partido tem”, justificou, ressaltando ser necessário eleger representantes para propor a extinção do fundo ou, pelo menos, a alteração das regras para a distribuição dos recursos.