(Foto/Arquivo)
Dando seguimento à apuração de crime de falsidade ideológica em que é vítima a prefeita Elisa Araújo (PSD), a Polícia Civil ouviu ontem (23) a chefe do Executivo sobre as linhas telefônicas de celular que teriam sido habilitadas no nome dela por supostos adversários políticos. Até o momento, não foi informado se a investigação policial constatou que os suspeitos agiram por motivação política.
Responsável pelo caso, o delegado de Polícia Civil, Leonardo Cavalcanti Rodrigues da Cunha, afirmou que somente a prefeita Elisa foi ouvida por enquanto. A partir do depoimento da vítima, outras pessoas serão chamadas para depor.
Segundo o delegado, 11 pessoas ainda devem ser ouvidas sobre o caso. A lista inclui o funcionário comissionado da Câmara Municipal e outros dois suspeitos que foram alvo dos mandatos de busca e apreensão no fim de março.
Questionado se há indícios de motivação política nos atos praticados contra a prefeita, o delegado declarou que um posicionamento só poderá ser dado após a conclusão da investigação. “Só vou informar isso quando o inquérito policial estiver relatado”, disse, acrescentando que a expectativa é finalizar a apuração no fim da próxima semana.
O inquérito foi instaurado no fim de 2023, após o recebimento da denúncia de que duas linhas telefônicas de celular teriam sido habilitadas por terceiros em nome da prefeita. Os envolvidos foram identificados e a Polícia Civil realizou operação de busca e apreensão na casa dos suspeitos.
Foram apreendidos celulares e chips telefônicos cadastrados no nome da chefe do Executivo. Por enquanto, ninguém foi preso. (GB)