Piau rebate Elisa e diz ter deixado canteiro de obras, não cemitério
Rebatendo crítica feita pela sucessora na gestão municipal, o ex-prefeito e pré-candidato Paulo Piau (PSDB) declarou que deixou um canteiro de obras em andamento para serem concluídas no governo de Elisa Araújo (PSD) e a decisão de paralisar os trabalhos foi da atual gestora.
Em discurso a apoiadores no evento para lançamento da pré-candidatura à reeleição, Elisa chegou a declarar que Uberaba era um “cemitério de obras paradas” quando assumiu a Prefeitura, em 2021.
No entanto, Piau concedeu entrevista à Rádio JM e negou que tenha paralisado construções antes de encerrar o segundo mandato. “Quem paralisou as obras não fomos nós. Mesmo com a pandemia, não paralisamos”, argumentou.
O ex-prefeito afirmou que a construção da unidade básica do Tita Rezende estava em andamento e metade da obra estava pronta, porém, a interrupção do serviço ocorreu na atual gestão e houve ainda demora para a retomada. “Passou o governo todo para retomar a obra da UBS no Tita Rezende”, questionou.
Piau também contestou a morosidade para a revisão do projeto e conclusão da obra da Barragem da Prainha no rio Uberaba. Apesar de reconhecer que os trabalhos foram interrompidos durante a própria gestão em 2020, ele argumentou que só era necessária a correção do cálculo estrutural e a questão poderia ser solucionada de forma rápida. “Deu problema no cálculo estrutural? Deu. Isso é fato. Mas não tem razão de estar esse tempo todo parado e não fornecendo água”, declarou.
Segundo o ex-prefeito, o problema na execução se deu apenas devido à presença de um banco de areia no subsolo de uma parte da área. No entanto, a situação foi tratada com engenheiro responsável pela obra e indicou profissional com expertise para a correção rapidamente, com estimativa de aumento em torno de R$800 mil a R$900 mil no preço final da barragem. “Contrataram uma empresa que a gente não sabe a qualificação dela e ela se embaraçou e está agarrada até hoje”, finalizou.