Prefeitura declara situação de emergência para contratar professores que já tiverem atingido prazo máximo de serviço
Prefeitura declara situação de emergência para contratar professores que já tiverem atingido prazo máximo de serviço sem aguardar intervalo de seis meses. A imposição foi estabelecida na lei 8.666/93, porém, decreto publicado no último Porta-Voz suspendeu o impedimento por 180 dias.
A contratação sem espera do prazo já levantou diversos protestos, principalmente por profissionais que foram aprovados no concurso público da PMU e ainda estão na lista de espera. Questionado sobre o assunto, o secretário municipal de Educação, José Vandir de Oliveira, afirma que o decreto não atrapalhará a nomeação dos novos concursados.
De acordo com Vandir, a medida é apenas para evitar a falta de professores no caso do P1, pois todos os aprovados já foram chamados, e também do P2 porque em alguns conteúdos a demanda não foi suprida. A lei impediria que pessoas com quatro anos de contrato fossem recontratadas antes de cumprir o intervalo de seis meses. “Precisamos abrir processos seletivos para formar cadastro de reserva. Mas não temos muita gente na cidade que não tenha tido vínculo com a Prefeitura nos últimos meses”, declara.
O secretário garante que a prioridade é chamar os aprovados no concurso para suprir as vagas. Segundo ele, a nomeação de professores P2 continua sendo feita gradativamente até o fim do ano, à medida que a equipe interna da secretaria também é substituída. Vandir acredita que todos os servidores efetivos estarão no cargo em janeiro de 2011.