O projeto Novo Somma prevê a destinação do montante a ser requisitado ao BDMG no recapeamento das avenidas Leopoldino, Fidélis Reis, Santos Dumont e Pedro Salomão
Embora os vereadores tenham externado a preocupação com a capacidade de endividamento do município, principalmente com os gastos do Água Viva, a Câmara aprovou ontem projeto autorizando a PMU a contrair empréstimo de R$ 5 milhões.
O projeto Novo Somma prevê a destinação do montante a ser requisitado ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) no recapeamento das avenidas Leopoldino de Oliveira, Fidélis Reis, Santos Dumont e Pedro Salomão.
Presente no plenário, o secretário de Planejamento, Karim Mauad, informou que os recursos permitirão também revitalizar a área central de Uberaba após a conclusão do Água Viva. Em especial nos trechos de implantação do terminal Leste-Oeste, redimensionando o transporte coletivo.
A revitalização inclui obras de acessibilidade e implantação de pisos táteis nas calçadas, visando a facilitar o deslocamento dos portadores de deficiência visual.
O democrata Itamar Ribeiro questionou a razão de o empréstimo estar sendo solicitado com tanta antecedência, visto estar o Água Viva na fase preliminar. O assessor jurídico da Secretaria de Fazenda, Gabriel Ovídio Resende Oliveira, justificou que os trâmites exigem que a proposta seja apresentada em 30 dias ao Tesouro Nacional, obedecendo a diversos prazos. “Estamos dando cheque em branco para Prefeitura”, afirmou Itamar, declinando voto contrário à matéria.
Luiz Dutra (PDT), mediante cálculos improvisados, externou estar em R$ 75 milhões a capacidade de endividamento do município. Este valor não contempla os R$ 68 milhões autorizados pela Câmara este ano. “O limite do município são R$ 467 milhões e até o momento os empréstimos somam 40% desta capacidade”, disse.