O grande desafio do governo federal é diminuir a deficiência tecnológica para ampliar a integração entre agricultura e pecuária, assegurando a excelência na produção de alimentos. Análise foi feita ontem pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, presente à cerimônia de posse da nova diretoria da ABCZ representando o presidente Lula (PT).
Ao descrever um cenário em expansão, o ministro fugiu da linguagem convencional, afirmando que a agricultura brasileira está “bombando” com exemplos de produção, exportando alimentos para 215 países. Um dos entraves enfrentados pela cadeia produtiva foram as exigências introduzidas pelo Código Florestal. Segundo ele, o relator Aldo Rebelo conduziu de forma equilibrada a elaboração do documento, garantindo sem exageros a preservação e incentivando a produção e o plantio.
O ministro afirmou a existência de relatórios comprovando que o país preserva 55% da vegetação nativa da época do descobrimento. A solenidade também trouxe a Uberaba o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Abelardo Lupion, e representantes da CNA.
O pecuarista José Olavo Borges Mendes, que deixou ontem a presidência da ABCZ, ressaltou entre as metas de sua gestão o investimento em melhoramento genético, culminando na realização da Expogenética por três anos consecutivos. Segundo ele, foi um instrumento moderno para transmitir ao produtor tecnologia eficaz e precoce de produção.
A sequência desta metodologia com o desenvolvimento de práticas voltadas ao aprimoramento da pecuária de corte e leite são os pilares citados pelo criador Duda Biagi para sua gestão à frente da ABCZ.