Franco Cartafina é o segundo que mais recebeu do partido, com R$ 2,3 milhões; Ismar Marão tem R$ 900 mil destinados pelo PSD
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Aelton Freitas (PP), Franco Cartafina (PP) e Ismar Marão (PSD) são os candidatos a deputado federal com maiores valores disponíveis para investir na campanha eleitoral. Os dados são referentes à primeira prestação de contas parcial apresentada à Justiça Eleitoral na última semana.
Aelton encabeça as doações de campanha, com mais de R$3 milhões já arrecadados. Do total, 98,87% veio do próprio partido. A direção nacional do PP injetou R$3.050.000 na campanha de reeleição do deputado e outros R$35 mil foram obtidos por contribuições de pessoas físicas. Até agora, ele gastou apenas a metade do montante arrecadad R$1.529.550, 63.
Do mesmo partido, Franco também recebeu recursos da direção nacional do PP, mas o valor ficou bem abaixo ao de Aelton. Dos R$2.378.212 em receitas declaradas para aplicar na campanha de reeleição, R$2.300.000 vieram da legenda. Isso corresponde a 96,71% do total. O restante veio de doações de pessoas físicas (R$72.212) e, também, de recursos próprios do candidato (R$6 mil). Por enquanto, ele gastou apenas R$343.682,62 de todo o dinheiro arrecadado.
Já o vereador Ismar, que tenta pela primeira vez vaga na Câmara Federal, soma R$1.240.400 em receitas para aplicar na campanha e a maior parcela veio do partido. Por enquanto, Ismar tem R$513.914,08 em despesas contratadas.
Só a direção nacional do PSD injetou R$900 mil na candidatura, o equivalente a 72,56% da arrecadação total. No entanto, a prestação de contas de Ismar também mostra um percentual significativo de doações de pessoas físicas. As contribuições totalizaram R$330.400, correspondentes a 26,64% do bolo. O próprio vereador aplicou ainda R$10 mil em recursos próprios na campanha.
Disputando o quarto mandato na Câmara Federal, o deputado Zé Silva (Solidariedade) aparece em quarto lugar no ranking, mas com arrecadação bem distante dos três primeiros colocados.
O parlamentar declarou R$663.725 em receitas para a campanha, sendo R$500 mil diretos da direção estadual da sigla. Isso representa 75,33% do total. Outros R$143.725 vieram de doações de pessoas físicas. O candidato também colocou R$20 mil em recursos próprios na campanha.
Logo em seguida, o quinto lugar do ranking de arrecadação é do pastor Tiago Fogaça (Patri). Candidato pela primeira vez este ano, ele conta com R$500.980 para injetar na campanha para deputado federal. Ele pagou apenas R$980 do próprio bolso e todo o restante veio da direção nacional do partido. Com isso, o Patriota está bancando 99,80% do custo para a divulgação do nome. Até o momento, ele declarou R$410.016,20 em despesas contratadas.
Em sexto lugar, Jacob Estevam (PSB) aparece com R$250.000,18 em receitas declaradas e 100% vieram do partido. Apesar do investimento da legenda, a campanha está em déficit no momento. Ele declarou R$369.798,83 em despesas contratadas até agora.
Mesmo alvo de impugnação e com a candidatura sub judice, Renato Cartafina (PTB) está quase empatado no sexto lugar de arrecadação e tem um valor significativo aplicado pelo partido na campanha. Ele declarou R$231.938,52 em receitas, sendo R$204.438,52 enviados pela direção estadual da sigla e os R$27.500 restantes foram recursos próprios dele. Ele gastou R$95.374,80 por enquanto.
O restante dos candidatos a deputado federal declarou arrecadações em torno de R$100 mil para baixo. O candidato com menos recursos até o momento foi Josimar Rocha (PDT), que declarou apenas o recebimento de R$7.500 da direção estadual do partido e não gastou nada ainda. Novata na disputa estadual, Rochelle tem mais recursos que os veteranos
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Fonte/TRE-MG
Entre os 20 postulantes locais à vaga na Assembleia Legislativa, a vereadora Rochelle Gutierrez (PP) é quem tem mais recursos para aplicar na campanha até agora. Exercendo o primeiro mandato na Câmara Municipal e disputando pela primeira vez vaga de deputado estadual, a parlamentar já recebeu mais de R$1 milhão e superou com folga as receitas de veteranos como Adelmo Carneiro Leão (PT), Heli Andrade (União) e Tony Carlos (MDB).
Ao todo, Rochelle declarou ter recebido R$1.127.312 em recursos para divulgar a candidatura a deputada e 97,58% vieram do próprio partido. A direção nacional do PP injetou R$1,1 milhão na campanha da vereadora. Outros R$24.312 foram doações de pessoas físicas e R$3 mil foram recursos próprios. Até o momento, ela gastou R$264.895,90.
Com quase metade da arrecadação da candidata do PP, o deputado estadual Heli Andrade aparece em segundo lugar no ranking. Ele tem R$535.869,09 em receitas, sendo R$320 mil oriundos da direção nacional do partido (59,72%), R$203.640 de doações de pessoas físicas (38%) e R$10 mil de recursos próprios (1,87%). Por enquanto, Heli tem R$263.933,77 em despesas contratadas.
O terceiro lugar é quase um empate entre Tony Carlos (MDB) e Patrícia Melo (PT). Tony soma R$345.600 em receitas, com R$300 mil vindos da direção estadual do partido e R$45.600 do próprio bolso. Já a petista tem R$333.829,73 em recursos, sendo 100% do valor disponível para a campanha bancado pela sigla.
Abaixo, o vereador Samuel Pereira (MDB) declarou arrecadação parcial de R$224.480 e praticamente metade da verba é proveniente de doação feita pelo candidato a deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB). Outros R$17.490 foram contribuições de pessoas físicas e R$7 mil de recursos próprios de Samuel.
Já a vereadora Denise Max (Patri) aparece logo em seguida, com R$218.563,96 em receitas. A direção nacional do partido bancou 98,22% do montante, o que corresponde a R$ 214.753,96. O restante foram doações de pessoas físicas.
Até o momento, a campanha que recebeu menos recursos foi a Madalena Sena. A candidata do PDT teve apenas um repasse de R$6 mil do partido. Ildeu Menezes (PMB) e José Arlênio Veneziano (DC) aparecem com prestações de contas zeradas. Já Nei Camilo (PSC) declarou não ter arrecadado nada, mas já ter gasto R$5 mil em serviços contábeis.