Prefeitura chama sociedade para construção de estratégias voltadas à região central

Para discutir as estratégias de reocupação da região central da cidade, a Secretaria de Planejamento realizará na terça-feira (23) reunião com representantes da sociedade civil. O encontro será no Sindicato Rural de Uberaba, a partir das 14 horas.

Leia ainda: CMU promulga proposição que institui o Imei em Uberaba

Aberto prazo para partidos políticos realizarem convenções partidárias

De acordo com a titular da pasta, Isabella Nascimento, essa é mais uma etapa do Projeto Viva o Centro, de repovoamento e requalificação da área central. Ela destaca que este momento é de refletir e discutir em conjunto quais os anseios da sociedade para o Centro. “Estão convidados segmentos da sociedade civil e da iniciativa privada e, na oportunidade, será discutida a possibilidade de uma Governança Urbana Colaborativa entre o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada”, salientou.

Ainda conforme a secretária, um dos objetivos do encontro é a construção de uma Operação Urbana Consorciada (OUC), inclusive tratando de incentivos fiscais e intervenções urbanísticas. “A OUC legitima a parceria entre o Município e a iniciativa privada como instrumento de melhoria da política urbana. Proprietários, empresários locais e poder público formarão uma comissão executiva para administrar os recursos que serão aplicados nos projetos de revitalização urbana, manutenção e zeladoria que fazem parte do Projeto Viva o Centro, como um todo”, disse.

Através da Operação Urbana, será possível estabelecer, dentro de um perímetro definido em lei própria, índices e parâmetros urbanísticos distintos. O objetivo é que o projeto impacte positivamente a vida dos cidadãos uberabenses, com o comércio local beneficiado pelo aumento da circulação de pessoas e atração de turistas, devido ao fomento advindo do processo de chancela do município como Geoparque.

Estão previstas três etapas do projeto, com ações de desenvolvimento que priorizam dar soluções a problemas relativos à habitação, mobilidade, microclima, drenagem, acessibilidade, além de incentivar o comércio e a preservação do patrimônio histórico, cultural e turístico.