Normas estabelecidas para as eleições 2010 são vistas como garantia de igualdade por presidentes de partidos. Para eles, o estabelecimento de regras valoriza o pleito
Normas estabelecidas para as eleições 2010 são vistas como garantia de igualdade por presidentes de partidos. Para eles, o estabelecimento de regras valoriza o pleito eleitoral. Na terça-feira (5), o Supremo Tribunal Eleitoral divulgou nota lembrando que em 2010, por ser ano eleitoral, a administração pública está proibida desde o dia 1º de janeiro de distribuir gratuitamente bens, valores ou benefícios. De acordo com o ex-ministro do TSE, Costa Porto, com esta medida a Justiça Eleitoral busca garantir o equilíbrio na disputa entre os candidatos, evitando o abuso do poder político praticado ao longo da história política brasileira. Esta é também a opinião dos dirigentes de partidos, Carlos Catapreta, do PTC, e Clóvis Garcia, do PSB. Para Catapreta, as regras estabelecidas são viáveis porque garantem a disputa entre os candidatos. Tanto os que já estão na vida pública, como os que estão entrando. “Eu acredito que a administração pública tem que fazer projeções para não prejudicar a população”, ressaltou ele, referindo-se aos investimentos públicos. Na opinião do dirigente partidário, tais investimentos podem ser feitos pelo menos um ano antes das campanhas eleitorais, levando em conta que a população não pode ficar prejudicada. “Agora vamos ver se na prática estas normas irão funcionar”, destacou Catapreta. Já o presidente do PSB, Clóvis Garcia, enfatiza que a transparência é sempre saudável porque traz igualdade para a disputa eleitoral. “Onde não existem normas, as coisas são feitas ao bel prazer, desaguando na Justiça”, observou. Ele salienta ainda que as regras deveriam ser mais amplas, ressaltando que é preciso “separar o joio do trigo”. “À medida que a Justiça Eleitoral mostra a sua cara, tudo fica mais salutar. Só vai valorizar o processo eleitoral”, concluiu. (MS)