Auditoria para investigar aplicações financeiras no Banco Santos foi prorrogada por mais três meses. A comissão responsável pela análise dos atos que resultaram na perda de recursos solicitou mais prazo, justificando não haver tempo para concluir a avaliação dos documentos e relatórios necessários para a decisão final.
Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (Ipserv) aplicou R$ 1.767.548,05 no Banco Santos em 2004. Entretanto, com a falência e intervenção federal na instituição, até agora só um terço do valor foi recuperado. A tomada de contas especial foi aberta pelo ex-presidente do Ipserv e hoje controller Otoniel Inês Sobrinho, para identificar os responsáveis pela aplicação, quantificar o prejuízo e comunicar à Controladoria Geral do Município.
De acordo com o presidente do Ipserv, Afrânio Machado Prata, além do resultado da auditoria, é aguardado posicionamento do Ministério Público sobre o caso. Segundo ele, o MP solicitou em junho informações sobre a taxa de juros praticada por outros bancos no período. Ele acredita que o objetivo é avaliar se o rendimento era igual ou menor nas outras instituições. “O Ipserv já respondeu e vamos esperar o andamento”, conta.