Embora o candidato a vereador mais votado este ano seja integrante do PSDB, a chapa tucana não foi a que registrou a maior votação no último fim de semana. O ranking é encabeçado pelo PSD, que totalizou 16.947 e emplacou também três nomes na Câmara em 2025.
O PP alcançou a segunda maior votação global, com 13.969 votos. Entretanto, a sigla fez apenas uma cadeira para a próxima legislatura. Isso se deve à mudança na distribuição das vagas no sistema proporcional, pois nova regra estabeleceu que só podem ser eleitos candidatos que tiveram obtido no mínimo 20% do quociente eleitoral. A norma impediu que o partido conquistasse uma segunda cadeira, visto que os demais integrantes da chapa tiveram votação abaixo do parâmetro.
A chapa do PL aparece em terceiro lugar no ranking de votação. Na somatória, a sigla reuniu 13.312 votos e conseguiu duas vagas na Câmara. O PDT totalizou 13.312 votos e, também, fez duas cadeiras.
Já a federação PSDB/Cidadania, que teve Thiago Mariscal como o candidato a vereador mais votado do pleito, ficou em quinto lugar no ranking. A chapa proporcional teve um total de 11.928 votos, o que permitiu formar uma bancada com três parlamentares para a próxima legislatura.
O DC e o União Brasil alcançaram patamares de votação semelhantes em torno de 9.000 votos, porém a quantidade de cadeiras conquistadas não foi a mesma. O DC ficou com uma vaga na Câmara, enquanto o União conseguiu emplacar dois nomes.
Já o PMB, apesar de ter registrado 6.440 votos no total, também fez dois vereadores. O partido foi beneficiado pela distribuição das sobras.
Cada partido elege um vereador à medida que se alcança o número de votos do quociente eleitoral. Definidos os eleitos com o número total do quociente e não se completando o número de vagas, são eleitos os mais votados de cada partido desde que a sobra da legenda seja no mínimo de 80% do quociente e o candidato tenha pelo menos 20%.