POLÍTICA

Redução do horário de atendimento da CMU não atrapalhará Prefeitura

A decisão da Câmara Municipal de reduzir o horário de atendimento ao público não atrapalhará a tramitação dos projetos da Prefeitura

Marilu Teixeira
Publicado em 07/08/2009 às 00:25Atualizado em 20/12/2022 às 11:19
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A decisão da Câmara Municipal de reduzir o horário de atendimento ao público não atrapalhará a tramitação dos projetos da Prefeitura.

Segundo o secretário de Governo, Toninho Oliveira, tanto a Prefeitura quanto o Legislativo conhecem as dificuldades enfrentadas pelos dois Poderes, assim como outros municípios brasileiros. Para eles, essas dificuldades são generalizadas. Por isso, considera a situação tranquila, principalmente no que tange à tramitação de um projeto para adequar a administração municipal a um novo horário.

Mesmo porque, segundo ele, oficialmente, o horário da Prefeitura é de seis horas. “A hora que a administração achar que deve apresentar o projeto e colocá-lo em prática, não vejo problema algum”, disse o secretário, afirmando ser essa a sua visão.

Também o secretário de Administração, Rômulo de Souza Figueiredo, não vê problemas no fato de a Câmara ter antecipado a intenção do prefeito. Lembra que há um ano fez uma pesquisa durante um mês, quando ficou constatado que só 12% dos atendimentos diários na Prefeitura eram realizados no período da manhã. A maioria absoluta – 88% dos atendimentos – era realizada à tarde, entre 12h e 18h.

Por isso, considera que a Prefeitura também deve se adequar a essa jornada já nos próximos dias. “Nós teimávamos e continuamos teimando em atender ao público na parte da manhã. Entretanto, isso gera hora extra, o dobro de servidor, despesa com energia, limpeza e muitas outras”, avalia Rômulo Figueiredo, explicando que o prefeito solicitou que cada secretaria faça a sua adequação.

Coerente. Ele considera razoável a decisão e lembra que a sociedade concorda com isso, uma vez que a Câmara é sua representante direta e está coerente com a medida. Rômulo conta que muitas prefeituras trabalham em regime de seis horas e funcionam muito bem.

Mas, de acordo com ele, o expediente interno será tocado normalmente, com cargos comissionados e contratados temporários que têm jornada diferenciada. “Estamos desenvolvendo um trabalho junto com a chefe-de-gabinete Angela Mairink e, num prazo rápido, estaremos nos adequando”, garantiu o secretário, ao explicar que o prefeito Anderson Adauto quer uma decisão rápida.

Rômulo ressalta, entretanto, que, devido à grande demanda na área burocrática, a Prefeitura de Uberaba não tem condições de funcionar com expediente total de seis horas. “Outras áreas, como Saúde, Educação, não têm condições de redução, por causa da própria dinâmica”, disse Rômulo, para quem a orientação é de adequação nos demais setores. O secretário afirma que a Prefeitura precisa avançar muito ainda, principalmente na parte de informatização. Mas considera interessante a decisão da Câmara e admite caminhar no mesmo sentido.

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