A revitalização do centro de Uberaba será prioridade para a nova direção da Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba). A informação é da atual presidente da entidade, Lídia Prata, que tomou posse no cargo na noite de desta quarta-feira (31).
A reivindicação foi feita publicamente à prefeita Elisa Araújo, durante o discurso na solenidade. “Pedimos respeitosamente, prefeita Elisa, que determine à sua equipe que agilize os projetos arquitetônicos e urbanísticos para transformar nosso centro urbano num lugar onde as pessoas tenham prazer de estar e interesse de se instalar e viver”.
O debate em torno da revitalização do Centro vem sendo discutida há mais de 12 anos. A primeira proposta foi apresentada ainda no governo do ex-prefeito Anderson Adauto e depois outros projetos foram desenvolvidos na gestão de Paulo Piau e, agora, pela prefeita Elisa Araújo, mas a obra não teve início até hoje.
Segundo a nova presidente da Aciu, a entidade trabalhará para que o projeto não seja engavetado, mas buscará um diálogo com os empresários para apresentar ao Poder Público uma proposta que seja adequada à realidade local. “É uma das bandeiras da nossa gestão e queremos trabalhar para que seja viabilizado. Essa é uma das nossas prioridades e vamos cobrar do governo municipal, seja da prefeita Elisa ou outro a partir de 2025”, manifestou.
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A líder classista ainda ressaltou que o debate precisará passar por uma análise da viabilidade econômica do projeto apresentado. “Temos que ouvir o Poder Público para saber o que é viável e o que é possível. Não adianta querer fazer milhares de obras se não encontrar receita suficiente para bancar”, declarou.
Nesse contexto, a jornalista ponderou que a proposta é intermediar o diálogo para levar a demanda dos lojistas ao governo municipal. “Vamos ouvir os comerciantes para saber o que consideram mais necessário e estabelecer diálogo para sensibilizar o Poder Público. Às vezes, quer fazer uma obra gigantesca, mas não é isso que o empresário quer. Não adianta fazer uma coisa bonita de aparência, se não for funcional e não resolver os problemas”, acrescentou.