Prefeitura formalizou ontem pedido ao Ministério Público para celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que viabilize a extensão temporária do contrato com a Funepu para gerenciamento das UPAs até que contratação de entidade para assumir o serviço seja finalizada.
A solicitação foi recebida pelo promotor de Defesa da Saúde, Eduardo Fantinati, mas não houve um posicionamento imediato do Ministério Público. A proposta agora será submetida à análise da Promotoria.
O pedido da Prefeitura é para viabilizar a prorrogação do contrato em vigência com a Funepu até a conclusão do procedimento de contratação da nova instituição gestora das unidades de pronto atendimento, bem como até a finalização da obra de reforma da UPA do Mirante. Desta forma, a extensão pode ser até o fim deste ano.
A reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com o promotor para se manifestar sobre o resultado da reunião e possibilidade de um acordo com a Prefeitura, mas ele não foi localizado até o fechamento desta edição.
Em entrevista no mês passado, Fantinati não rejeitou a possibilidade de assinatura de um TAC, mas salientou que ainda era preciso analisar qual a justificativa da Prefeitura para solicitar a medida.
Além disso, o representante do Ministério Público ressaltou que, mesmo que o acordo judicial seja firmado, não excluiria uma futura penalização do gestor público se for constatada omissão em tomar providências para evitar interrupção no serviço prestado à população.
A Prefeitura publicou, no início de março, decreto para instituir comissão responsável por conduzir uma chamada pública para selecionar a instituição que assumirá o gerenciamento das UPAs. Porém, o edital do processo foi publicado só agora e a disputa ainda está prevista para acontecer em 10 de julho. O convênio com a Funepu, atual responsável pela gestão das UPAs, termina em 20 de junho.