Saúde inicia terceiro levantamento de infestação do Aedes em Uberaba

Secretaria Municipal de Saúde deu início nesta segunda-feira (7) ao terceiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023. Cerca de 200 agentes vão percorrer 6.800 imóveis ao longo desta semana para identificar os bairros com maior proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

O LIRAa é uma metodologia que permite o conhecimento por amostragem da quantidade de imóveis onde foram encontrados recipientes com larvas do Aedes aegypti.

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De acordo com o chefe do departamento de Controle de Endemias e Zoonoses, Eduardo Plácido, os agentes passarão em todos os bairros para apurar o atual índice de infestação predial em Uberaba e direcionar as ações de combate ao mosquito nos próximos meses.

“O levantamento é realizado em estações diferentes, para que possamos analisar e avaliar as regiões afim de chegarmos a um perfil do Município e, assim, traçar como será o monitoramento e o combate às arboviroses das áreas com maiores índices, mesmo em períodos de estiagem como os de agora”, pontuou Eduardo.

O trabalho em campo será realizado até sexta-feira (11) pelos agentes. Após coleta dos dados, o departamento deverá divulgar o resultado do levantamento em duas semanas. 

“É importante que as pessoas os recebam em suas residências, pois os resultados do LIRAa direcionam o melhor caminho para combater o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela nos próximos meses”, reforçou. 
Segundo o chefe de Controle de Endemias e Zoonoses, todos os agentes que participam do levantamento estão devidamente uniformizados. No entanto, o morador que tiver dúvidas pode acionar o departamento pelo telefone 3315-4173 e solicitar a confirmação da identidade do funcionário antes de autorizar a entrada no imóvel.

O primeiro LIRAa deste ano foi realizado em janeiro e apontou índice de infestação de 8,40%, o que indicava que Uberaba com risco de surto de dengue pelos parâmetros do Ministério da Saúde. A segunda pesquisa ocorreu em maio e mostrou redução da tava para 2,60%, colocando a cidade apenas em situação de alerta.