Hospital Regional (Foto/Divulgação)
Sem conseguir apoio suficiente dos demais vereadores, não avançou até o momento o pedido para abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI) destinada a apurar dívida do Estado referente ao custeio do Hospital Regional.
Seriam necessárias sete assinaturas para deflagrar o processo. Porém, somente o autor da solicitação, Paulo César Soares China (PMN), e o vereador Tulio Micheli (Solidariedade) assinaram o requerimento para instaurar a investigação.
Na tentativa de angariar mais adesões e viabilizar a CEI, China fez apelo em plenário esta semana e defendeu que apenas queria o apoio dos parlamentares para o Legislativo cumprir a função de fiscalizador. “Saiu daqui triste porque tiraram meu direito de fiscalizar. Não tive as assinaturas necessárias para criar a comissão”, manifestou.
Apesar de criticar a prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) por omissão em cobrar o Estado para quitar as pendências referentes ao HR devido à proximidade política com o governador Romeu Zema (Novo), China ainda argumentou que a abertura do procedimento não é um ataque à atual chefe do Executivo. “A criação de uma CEI não significa que vai caçar ninguém”, disse.
Pelo regimento interno da Casa, o vereador pode continuar tentando viabilizar as assinaturas junto aos demais parlamentares e, se conseguir a adesão, a comissão é instaurada sem necessidade de aprovação em plenário.
A proposta da Comissão Especial de Inquérito (CEI) era apurar a dívida acumulada do Estado referente ao custeio do Hospital Regional desde a abertura da unidade em 2017.
Dados apresentados em audiência pública pela própria Secretaria Municipal de Saúde apontavam que mais de R$36 milhões deveriam ter sido repassados pelo governo mineiro para a manutenção do HR no período entre janeiro de 2020 a agosto de 2021, mas não há informação se o acerto foi feito.