POLÍTICA

Serviço da Cemig é criticado na Câmara

O fornecimento de energia elétrica está aquém da qualidade desejada pelo consumidor e prestação de serviços está ruim

Élvia Moraes
Publicado em 10/11/2010 às 23:58Atualizado em 20/12/2022 às 03:17
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“O fornecimento de energia elétrica em Uberaba está aquém da qualidade desejada pelo consumidor, e a prestação de serviços pela Cemig está ruim.” Afirmação, feita ontem no plenário da Câmara, é do coordenador-geral do Procon, Sebastião Severino Rosa.

A convite do vereador Almir Silva (PR), o advogado compareceu à sessão visando ao relato sobre o nível de satisfação da comunidade, bem como as providências adotadas pelo órgão.

O gerente de Distribuição de Energia da Cemig, Jairo Rodrigues do Amaral, não compareceu, tendo justificado confusão de datas por meio do vice-presidente da Câmara, Afrânio Lara (PP). Ele confirmou presença na próxima quarta-feira (17).

Vereadores não pouparam críticas quanto aos serviços. Almir Silva afirmou que o consumidor, ao acionar o 116, permanece longo tempo ouvindo o serviço de mensagens, recebendo posteriormente a informação de que a empresa tem até 11h para solucionar o problema.

Cléber Cabeludo (PMDB) e Samuel Pereira (PR) enviaram requerimentos solicitando explicações a respeito do deslocamento de eletricitários da empresa para outras regiões.

De acordo com Sebastião Severino, os cortes indevidos feitos pela suposta falta de pagamento e as constantes quedas de energia são reclamações recorrentes no Procon. Nas imediações do Fabrício, próximo ao Uberabão, a interrupção no fornecimento ocorre quase diariamente. Coincidência ou não, quando o advogado concedia as explicações, dois “piques” de energia surpreenderam o plenário.

Em processo administrativo aberto contra a Cemig pelo Procon, os dirigentes, segundo afirmou, apresentaram defesa inconsistente.  Alegaram falhas técnicas a serem corrigidas em 2011 mediante plano de investimento elaborado para a região.

Constituído por 49 empresas e 10 consórcios, a Cemig abastece cerca de 12% do mercado nacional, praticando uma das tarifas mais caras, segundo informações difundidas no plenário ontem.

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