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Servidores municipais aprovam greve a partir da próxima terça em Uberaba

Gisele Barcelos
Publicado em 13/03/2024 às 20:45Atualizado em 14/03/2024 às 05:59
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Durante reunião, apenas um voto foi contrário ao início da greve, contra 103 a favor (Foto/Reprodução)

Durante reunião, apenas um voto foi contrário ao início da greve, contra 103 a favor (Foto/Reprodução)

Sem avanço na negociação salarial com o Executivo, servidores da Prefeitura aprovaram a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir da próxima semana. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (13), com 103 votos a favor da paralisação e apenas um voto contrário. 

De acordo com o presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Martinho Pereira, ofício será protocolado nesta quinta-feira (14)  para notificar a Prefeitura sobre o resultado da assembleia e a paralisação de atividades.

O líder sindical informou que o movimento grevista terá início na próxima terça-feira (19) e os servidores serão convocados para mobilização na porta do Centro Administrativo, a partir das 7h30. Segundo ele, a Guarda Municipal será acionada para dar respaldo ao ato.

Martinho manifestou que a greve será mantida até que a negociação salarial seja reaberta pelo governo municipal, pois até o momento o Executivo insiste na proposta de reajuste de apenas 3,71% para recomposição da inflação nos salários e aumento de 4% no tíquete-alimentação. “Queremos voltar à mesa. Queremos negociar”, acrescentou.

Sindicalistas foram chamados para reunião com a prefeita Elisa Araújo (SDD) na manhã de quarta-feira (13), às vésperas da assembleia. Porém, a chefe do Executivo não fez nova proposta aos representantes da categoria e frustrou as expectativas das lideranças sindicais.

A proposta da Prefeitura foi rejeitada pelo funcionalismo na semana passada. Servidores pleiteiam reajuste salarial de 25%. O percentual engloba a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 2023, as perdas salariais devido ao congelamento de salários no período da pandemia e, ainda, os 6% referentes ao valor não complementado no ano passado. A categoria também reivindica aumento de 30% do tíquete-alimentação, o que chegaria a R$ 1.300.

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