Proposta rejeitada prevê índice de 3,71% nos vencimentos e de 4% no tíquete-alimentação, que passaria de R$1.000 para R$1.040
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Em assembleia geral na noite desta quarta-feira (6), funcionalismo municipal rejeitou, por aclamação, proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura. Os participantes também discutiram na reunião sobre possível paralisação de atividades, mas ainda não houve deliberação sobre o indicativo de greve.
O governo municipal havia apresentado índice de 3,71% para recomposição da inflação nos salários do funcionalismo e 4% de aumento no tíquete-alimentação, que passaria de R$ 1.000 para R$ 1.040, mas nenhum dos servidores presentes na assembleia aceitou a proposta feita pela Prefeitura.
Na pauta de reivindicações, os servidores pleiteavam reajuste salarial de 25%. O percentual incluía a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 2023, as perdas salariais devido ao congelamento de salários no período da pandemia e, ainda, os 6% referentes ao valor não complementado no ano passado. A categoria ainda buscava aumento de 30% do tíquete-alimentação, o que chegaria a R$ 1.300.
Segundo o presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Martinho Pereira, o resultado da votação mostra que os índices oferecidos ficaram abaixo da expectativa da categoria. “A proposta da Prefeitura foi vergonhosa. O servidor está insatisfeito e vimos o resultado com a deliberação da assembleia. Agora, se a categoria aprovar, iremos para greve”, salientou.
O indicativo de greve não foi colocado em pauta ontem porque o Estatuto dos Servidores estabelece que a deliberação sobre paralisação de atividades ocorra em assembleia específica. Por isso, uma nova reunião será marcada na próxima semana para colocar o movimento em votação.
O edital para convocação será publicado nesta sexta-feira (8). A assembleia para tratar sobre o indicativo de greve será marcada para quarta-feira (13).