POLÍTICA

Sessão da Câmara é dedicada a requerimentos e moções

Reunião plenária de ontem na CMU mais pareceu uma salada mista, com direito a apresentação de requerimentos e moções, participação de convidado e a votação de projetos

Renata Gomide
Publicado em 08/12/2010 às 00:43Atualizado em 20/12/2022 às 02:47
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A reunião plenária de ontem na Câmara mais pareceu uma salada mista, com direito a apresentação de requerimentos e moções, a participação de um convidado e a votação de seis projetos – todos de autoria do Executivo. Foi preciso prorrogar novamente os trabalhos para que os vereadores pudessem limpar a pauta, já que o dia hoje será dedicado a votar a Lei Orçamentária Anual (LOA) em segundo turno.

Ao se pronunciar em plenário, o professor Godoy (PTB) não perdoou o tempo gasto com a leitura dos requerimentos ontem – 2 horas e 38 minutos – e deixou para reflexão dos colegas qual a eficácia deste procedimento.

O petebista chegou a questionar os demais integrantes do plenário se eles sabiam quantos requerimentos solicitando a limpeza de bueiros, melhorias para a praça Rui Barbosa e a colocação de placas com nome de rua já foram encaminhados ao Executivo e a outros órgãos. E completou, assegurand “Eu não sei, mas são muitos”. Para ele, “esse chove não molha” é improdutivo e por esse motivo precisa ser revisto.

O professor Godoy quer ainda propor a implantação de novas tecnologias para melhorar o desempenho da Casa, que, na sua opinião, está aquém dos recursos disponíveis no mercado e precisa se modernizar. Como exemplo ele cita que os vereadores precisam receber os projetos on-line com todos os seus anexos e, assim, evitar o que aconteceu ontem, conforme revelou em plenário o também vereador Marcelo Borjão (PMDB).

Segundo o peemedebista, as cópias eletrônicas das proposições que seriam votadas ontem chegaram às mãos dos legisladores às 10h30 e o material completo às 12h; ou seja, faltando duas horas para o início da reunião. Borjão, que em um primeiro momento culpou o Executivo pelo desrespeito ao Regimento Interno da Câmara, que determina o prazo de 48 horas antes da votação para os projetos chegarem às mãos dos vereadores – e 24h em caso de urgência –, ficou surpreso quando seu colega, Jorge Ferreira (PMN), revelou que a máquina de xérox da Casa estava com problemas. “Isso é pior ainda, o problema é nosso”, disparou Borjão, por entender que os projetos não podem ser votados sem um mínimo de análise anterior.

Mesma opinião tem o vereador Itamar Ribeiro (DEM), que lembrou ser todo fim de ano essa correria sem tempo para estudar as proposições. Ao defender a ampliação dos recursos tecnológicos no dia-a-dia do Legislativo, como a instalação de computadores no plenário para os vereadores, Godoy assegurou que haverá ganho de tempo, economia de papel e mais qualidade nas ações. “Teremos uma Câmara mais produtiva, mais socialmente correta e mais eficiente”, afirmou.

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