Hoje é sexta-feira 13, um dia que exige maiores cuidados por parte dos supersticiosos, principalmente atenção redobrada por onde passam. Mas, no meio político, o dia não amedronta tanto, pelo menos na opinião de vereadores de Uberaba.
Em outros tempos, a data era mais temida, mas parece que agora a situação é um pouco diferente. Apesar de muitos políticos até apelarem para as previsões astrais em determinadas situações, falar em sexta-feira 13 parece não amedrontá-los.
Entre os que arriscaram palpite sobre a questão, o vereador Almir Silva (PR) foi o único a assumir ser supersticioso. Para ele, passar debaixo de escada hoje é um risco que não pretende correr, mas é só. Ele afirma que acorda tranquilo pela manhã, sem a preocupação por ser um dia, digamos, mais conhecido como o dia do azar.
Por outro lado, os vereadores Afrânio Cardoso Lara Resende (PP) e João Gilberto Ripposati (PSDB) veem o dia de outra maneira. Ao contrário do azar que costumam pregar, os dois parlamentares garantem que estas são datas importantes em suas vidas. Afrânio informou que nasceu em uma sexta-feira 13 e, quando fez 13 anos, foi também na mesma data. E garante: nada de ruim aconteceu na vida dele por causa desta data, mas não deixa de ser supersticioso.
Já Ripposati tem até histórias políticas envolvendo a sexta 13. Ele lembrou que projeto aprovado de autoria dele, como o da Farmácia Verde, foi em um dia 13, o que para indica sorte, na sua avaliação.
Sem nenhum tipo de superstição, o vereador Carlos Alberto de Godoy (PTB) apresentou até uma teoria. Para ele, é mais um dia. Apenas uma questão de ordem cronológica, para contarmos o tempo. “Penso que é preciso ter lucidez para não cometermos ações calcadas nesta história de superstição, deixando para depois o que poderia ser feito neste dia”, alertou o professor.
O presidente Lourival dos Santos (PCdoB) foi mais profundo e resgatou a fé no Espiritismo para dar sua opinião sobre o assunto. Além de não ser supersticioso, ele entende as coisas que para muitos são milagres, mas que na verdade é a força que o ser humano tem para realizar obras. “Precisamos agir nas horas corretas e não ter medo de nada disso”, resumiu.