PRAZO ESTENDIDO

Sindicância que apura maus-tratos a autista em Cemei é prorrogada

Substituição de membros da Comissão e mais oitivas pedidas pelos novos integrantes exigiram que o prazo fosse dilatado

Gisele Barcelos
Publicado em 24/03/2023 às 20:43Atualizado em 24/03/2023 às 20:51
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Na ocasião do fato, pais de alunos chegaram a realizar protesto na porta da unidade de Educação Infantil, o que necessitou de intervenção do secretário Celso Neto (Foto/Divulgação)

Prefeitura prorroga prazo para concluir sindicância sobre o caso de aluno autista que teria sofrido maus-tratos em Cemei. A previsão inicial era fechar o processo de apuração interna agora em março, mas a data-limite foi estendida por mais 30 dias. Com isso, o relatório final deve ser apresentado apenas no fim de abril.

Em entrevista à Rádio JM, a controladora-geral do Município, Júnia Camargo, explicou que houve mudança na comissão responsável pela sindicância devido à licença-maternidade, e os novos integrantes decidiram realizar novas oitivas. “Trata-se de um processo complexo e, com a finalidade de possibilitar a adequada apreciação de todos os elementos constantes dos autos, optou-se pela prorrogação para finalizar as oitivas e elaborar o relatório final”, salientou.

A controller informou que, até o momento, a comissão já ouviu 12 servidores para coletar informações sobre o caso. Ainda estão previstas a realização de mais duas oitivas antes do fim do prazo.

Além dos depoimentos dos servidores, os integrantes da comissão já fizeram visita técnica ao local dos fatos e solicitaram documentos com informações para embasar o processo de apuração interna, que resultará no relatório final da sindicância investigativa.

A controladora ainda ressaltou que a professora denunciada por possíveis maus-tratos ao aluno autista não é alvo da sindicância, pois a profissional era contratada e já foi desligada dos quadros da Prefeitura.

Segundo Júnia, o foco da sindicância é saber se houve omissão de outros servidores da unidade escolar ou mesmo da própria Secretaria de Educação em relação ao tratamento do aluno autista.

O caso gerou repercussão no fim do ano passado, após um vídeo ser espalhado nas redes sociais, mostrando a imagem de um menino em uma área aberta da unidade de ensino, sem roupa, enquanto a professora jogava água nele com um balde. A gravação foi feita por vizinha do Cemei e encaminhada aos pais da criança, que registraram boletim de ocorrência na Polícia Militar.

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