O Sindicato dos Educadores de Uberaba quer de volta a figura do professor de informática nas escolas da Prefeitura Municipal
O Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba quer de volta a figura do professor de informática nas escolas da Prefeitura para dar suporte à implantação do projeto Um Computador por Aluno (UCA). Solicitação consta, inclusive, da pauta de reivindicações já protocolizada na PMU pelo Sindemu, como destaca seu presidente, Adislau Leite.
Ele lembra que esses profissionais foram dispensados em junho de 2009 e, em sua opinião, para o sucesso do projeto UCA é necessário o suporte aos educadores das demais disciplinas no uso dos netbooks que serão repassados aos alunos do 6º ao 9º ano de seis escolas da rede municipal de ensino.
Adislau aponta que, à exceção dos estudantes que têm computador em casa – e que não são muitos –, a maioria não sabe usar um laptop. Por outro lado, o sindicalista observa que não é função do professor ensinar a técnica para operar os equipamentos. “Mesmo que o educador tenha domínio técnico da máquina, se não tiver apoio operacional, o projeto não funcionará a contento”, dispara, observando ainda que o risco é de se perder muito tempo orientando os alunos no uso dos netbooks e o conteúdo das matérias ficar legado a segundo plano.
O dirigente sindical considerou desnecessária a realização da gincana entre as escolas da rede pública municipal, cujas vencedoras receberão os computadores portáteis, porque as atividades foram realizadas em dezembro, quando os professores estão envolvidos com o fechamento do ano.
Conforme Adislau, a própria Secretaria de Educação deveria ter definido as instituições, “porque nenhuma delas ficaria com dor de cotovelo”. Além da escola Uberaba (piloto do projeto UCA), serão beneficiadas as instituições Madre Maria Georgina (Volta Grande), Niza Marquez Guaritá (Manoel Mendes) e Norma Sueli Borges (Vila Planalto), todas na zona Urbana, e Frederico Peiró (Peirópolis) e Celina Soares de Paiva, localizada às margens da MG-427, ambas na zona rural.