(Foto/Divulgação)
O vereador Tulio Micheli (PSDB) apresentou Requerimento solicitando a realização de uma audiência pública para tratar da situação da Escola Municipal Uberaba. O equipamento público está enfrentando problemas estruturais, que levaram a uma interdição parcial e à suspensão temporária de aulas, com transferência de alunos para outras salas. A escola oferece Ensino Fundamental e EJA, tem infraestrutura adaptada e boa estrutura de laboratórios e biblioteca.
Ele justificou que esteve no local com as vereadoras Rochelle Gutierrez (PDT), Ellen Miziara (PL), Luciene Fachinelli (União), os vereadores Diego Rodrigues (PDT), Almir Silva (Republicanos) e representantes do vereador Ripposati Filho (PSD) para vistoriarem as condições da escola. E, conforme Tulio, o compromisso com a direção, os professores, servidores e pais de alunos é que uma audiência pública seria realizada para discutir a situação do imóvel e soluções para o funcionamento da escola.
A escola teve sua infraestrutura parcial temporariamente interditada em fevereiro de 2025 devido a problemas estruturais, que geraram risco de desabamento. As aulas na escola foram suspensas e os alunos, transferidos para outras salas na mesma instituição.
As aulas foram retomadas após a interdição parcial, com o retorno das atividades presenciais após os reparos e adaptações na edificação.
A edificação da escola possui quatro andares adaptados com rampas, portas e banheiros para pessoas com deficiência. A escola conta com biblioteca, laboratórios de informática e ciências, cozinha, sala de leitura e quadra de esportes.
Recentemente, a prefeita Elisa Araújo (PSD) informou que o prédio onde funciona parte da Escola Municipal Uberaba, no bairro Fabrício, será devolvido ao Serviço Social do Comércio (Sesc), proprietário do imóvel. A chefe do Executivo garantiu que a transição será feita com calma, planejamento e diálogo.
Elisa confirmou que o Sesc tem projeto para implantar uma escola própria no local, onde funcionou no passado a Cerâmica Misson. A prefeita destacou que, apesar da preocupação inicial, há espaço para a construção conjunta de soluções. “O presidente do Sesc, Nadim Donato, foi muito compreensivo. Disse que não vai colocar faca no nosso pescoço. Vamos apresentar um cronograma no nosso tempo, com tranquilidade”, afirmou.
A Prefeitura deverá continuar utilizando o prédio até a conclusão do ano letivo, com a possibilidade de prolongar esse prazo, conforme negociação com o Sesc.