POLÍTICA

Sucessão na Prefeitura pode ter solução caseira no DEM

São visíveis as movimentações partidárias em Uberaba com vistas à sucessão municipal. Anteontem, o comando local do Democratas reuniu-se para tratar da questão

Renata Gomide
Publicado em 16/01/2011 às 18:51Atualizado em 20/12/2022 às 02:07
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São visíveis as movimentações partidárias em Uberaba com vistas à sucessão municipal. Anteontem, o comando local do Democratas reuniu-se para tratar da questão, sendo aventada até mesmo a possibilidade de um nome de fora e do grupo que atualmente administra a PMU para se aliar ao partido e sair candidato. Tudo isso porque a principal liderança da legenda na cidade, o deputado federal Marcos Montes e ex-prefeito, tem dito seguidas vezes que não vai disputar a eleição de 2012.

Mas a solução para o DEM pode ser caseira, já que outra liderança da legenda, o vereador Itamar Ribeiro de Resende – atual vice-presidente da Câmara –, se coloca como pretenso candidato. “Na política e em tudo na vida a gente deve procurar avançar e comigo não é diferente”, aponta, acrescentando que condições e experiência na vida pública não lhe faltam para postular o cargo. Ele, porém, pondera que para a conversa avançar é preciso consenso partidário.

Itamar ainda acrescenta que se houver esse entendimento, não vai fugir da raia. Ele, que é um dos mais atuantes vereadores de Uberaba e conhecido por seu perfil ético, diz que aprendeu muito sobre o Executivo com o próprio Marcos Montes e até mesmo com Anderson Adauto (PMDB). O democrata é o quinto legislador que fala abertamente da vontade de chegar ao comando do município. Além dele, Tony Carlos e Marcelo Borjão, ambos do PMDB, João Gilberto Ripposati (PSDB) e Almir Silva (PR) têm esse sonho.

Na opinião do vice-presidente da Câmara, é preciso fortalecer cada vez mais a Casa para que um, entre os 14 vereadores, tenha chances reais de ser eleito prefeito de Uberaba. Ele admite a força do Grupo dos Sete no Legislativo – responsável pela eleição dos dois últimos presidentes –, mas prega a união de todos para o fortalecimento desse projeto político futuro.

Mesma opinião tem seu colega de plenário professor Godoy (PTB), para quem, concluída a eleição da Mesa, vão-se também as divergências inerentes à disputa. Ele observa que o Grupo dos Sete tem uma identidade, mas não significa que a Casa esteja dividida. Comedido, o petebista diz que “a discussão em torno de um nome para a sucessão municipal ainda é prematura e qualquer palavra dita com tom de seriedade pode não se confirmar mais para frente”.

Espaço. Primeiro secretário da Mesa Diretora, Godoy revela que ele, o 2º secretário, Ripposati, e o vice Itamar terão uma sala exclusiva para despachar. O petebista informa que espaço fica ao lado do antigo plenário da Câmara e foi disponibilizado a partir de um pedido seu ao presidente da Câmara, Luiz Dutra (PDT), que já tem seu gabinete. “Vamos trabalhar para os 14 vereadores”, assegura, ao que o democrata afirma ter sido convencido a ocupar o local por conta do volume a ser despachado. “Não tenho essa vaidade, mas vou trabalhar por lá e no meu gabinete”, finalizou Itamar.

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