DIFERENÇAS

Triângulo Mineiro tem um dos maiores gastos por aluno com merenda escolar em Minas

Relatório do TCE analisou dados de execução orçamentária até junho de 2025

Marconi Lima
Publicado em 28/10/2025 às 20:56Atualizado em 29/10/2025 às 06:06
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 (Foto/Divulgação)

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As regiões Vale do Rio Doce (R$175,41) e Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (R$169,13) apresentam os maiores valores per capita (por aluno) em gastos com merenda escolar. Já as mesorregiões Jequitinhonha (R$145,22) e Campos das Vertentes (R$144,87) apresentam os menores valores per capita (por aluno).

Estudo divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) identificou disparidades regionais na hora de utilizar os recursos que são destinados à “aquisição de gêneros alimentícios, pagamento de serviços de preparo e distribuição das refeições, além da manutenção da infraestrutura necessária para o fornecimento adequado da alimentação escolar”.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do governo federal, é reconhecido como política pública estratégica para assegurar o direito a uma alimentação adequada de estudantes da rede pública de ensino. A Educação Básica é o foco, em todas as etapas e modalidades nas redes municipal, distrital, estadual e federal, incluindo entidades filantrópicas e escolas mantidas por instituições sem fins lucrativos.

Por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), as Secretarias Estaduais de Educação, Prefeituras Municipais e Escolas Federais recebem recursos financeiros. Do total destinado, que varia conforme a etapa de ensino e localização da unidade de ensino, 30% do valor deve ser sempre utilizado na aquisição de alimentos diretamente de agricultores familiares.

O relatório indica que as desigualdades refletem fatores como capacidade de gestão, número de alunos e eficiência nos processos de compra e execução orçamentária. “Embora a alocação acompanhe a distribuição populacional (alunos) das mesorregiões, existem algumas diferenças quando observamos o indicador per capita (por aluno)”, afirma o relatório.

Para traçar a análise, a equipe do TCEMG também recorreu aos dados do Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (Sicom) referentes a este ano (até junho/2025). Com essas informações, foi possível constatar, mesmo com as variações regionais, que “todas as mesorregiões empenharam mais de 50% do valor registrado no exercício anterior (2024), o que demonstra ritmo satisfatório de execução orçamentária e regularidade no planejamento das despesas”.

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