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Uberaba não perde recursos com Previne Brasil baixo, diz secretária

Gisele Barcelos
Publicado em 05/03/2025 às 21:49Atualizado em 06/03/2025 às 05:36
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Secretária de Saúde, Valdilene Rocha, diz que resolvido o problema de estrutura, vai buscar entender onde está o erro para que os indicadores não cresçam (Foto/Divulgação)

Secretária de Saúde, Valdilene Rocha, diz que resolvido o problema de estrutura, vai buscar entender onde está o erro para que os indicadores não cresçam (Foto/Divulgação)

Mesmo sem avanço nos indicadores do programa Previne Brasil ao longo de 2024, a secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha, afirma que não houve perda de recurso financeiro para Uberaba devido ao desempenho na avaliação.

Em entrevista à Rádio JM nesta quarta-feira (5), a titular da pasta posicionou que o Ministério da Saúde está formatando uma nova política para o acompanhamento da Atenção Básica. Por isso, os valores destinados ao município não sofrem alteração no momento.

Enquanto aguarda a definição dos novos indicadores pelo governo federal, Valdilene manifestou que está analisando os resultados referentes ao último quadrimestre de 2024 para identificar possíveis problemas que interferiram no desempenho. “Vamos tentar entender onde está o erro ou a falha para que o indicador não aumente. Não é por falta de estrutura mais”, disse.

A secretária ponderou que computadores e tablets foram entregues para facilitar a comunicação dos dados no sistema, bem como foi resolvida a conexão de internet para viabilizar o envio on-line das informações.

Além disso, a titular da Saúde exemplificou que houve a descentralização de exames para sífilis e HIV em gestantes. O atendimento era apenas no CTA e passou a ser disponibilizado em todas as unidades básicas, porém a medida não resultou em melhora no indicador. Com isso, ela entende que o problema do desempenho de Uberaba pode ser devido a lacunas nas informações repassadas.

De acordo com Valdilene, o Ministério da Saúde liberou pela primeira vez o acesso aos dados estratificados por equipe, o que facilitará identificar onde estão ocorrendo as falhas. “Antes a gente só tinha o dado geral do município. Agora conseguimos verificar equipe por equipe de forma estratificada. Assim, podemos descobrir onde está o problema e qual a inconsistência”, salientou.

A titular da Saúde voltou a destacar que o preenchimento do cadastro on-line deve ser feito por completo, pois, se apenas um dado sobre o paciente não for informado, aparece uma inconsistência e o registro do atendimento não é computado no sistema federal.

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