Processo de troca no governo federal começou esta semana com nomeação dos sete primeiros integrantes da equipe de transição
Processo de troca no governo federal começou esta semana com nomeação dos sete primeiros integrantes da equipe de transição. Entretanto, aliados ainda esquivam-se de falar sobre a possível participação de Uberaba no novo grupo. O mesmo acontece em relação ao governo estadual, onde as costuras seriam para emplacar nome do Triângulo Mineiro entre o secretariado.
De acordo com o presidente do PT/Uberaba, Fábio Macciotti, ainda é cedo para cogitar a participação de Uberaba no governo de Dilma Rousseff (PT), pois ainda não está definido o mapa com o espaço destinado a cada partido. Macciotti informa que aguarda o posicionamento do partido em Minas para ver a possibilidade de ter representação local na equipe. “Acho natural sugerir nomes, dependendo das áreas que forem geridas pela legenda”, salienta.
Entretanto, o líder petista evita citar nomes por enquanto. Questionado sobre as chances de Marilda Ribeiro Resende (PT), Macciotti afirma que a ex-vereadora tem experiência e pode ocupar qualquer cargo. Porém, ele salienta que o partido tem outras boas indicações femininas.
Já no governo estadual, o deputado Marcos Montes (DEM) articula a inclusão de representante do Triângulo no secretariado. Preterido na escolha do vice-governador, o democrata afirma que não defende projeto pessoal e elenca mais nomes que podem ocupar o posto. O tucano Fahim Sawan é um dos cotados. “Acho que o Fahim é um nome importante na região. Ele perdeu as eleições por uma fatalidade, mas sempre será considerado com muita força porque prestou serviços relevantes ao governo”, destaca.
No entanto, MM salienta que a discussão é em torno da região e não de nomes. Montes também pondera que não houve conversa com o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) até o momento, pois ele só tratará as costuras quando voltar do recesso pós-eleitoral. O deputado descarta ainda qualquer chance de assumir a presidência da Cemig, conforme rumores. “Nunca foi indicado alguém com mandato eletivo para a estatal. O perfil recomenda técnicos com ligação política”, observa.
Outra possibilidade é o ex-secretário Maurício Cecílio, que hoje é diretor do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi). Em contato por telefone, ele preferiu não se manifestar sobre a permanência no cargo ou na equipe de governo, justificando não ter tido tempo para avaliar o assunto. O pleito seria para o diretor assumir a presidência do Indi.