Se por um lado a cidade conta os prejuízos com a forte chuva de sexta-feira, de outro comemora a notícia da publicação no Diário Oficial da liberação de R$ 71,340 milhões do PAC 2
Se por um lado a cidade conta os prejuízos com a forte chuva de sexta-feira, de outro comemora a notícia da publicação no Diário Oficial da liberação de R$ 71,340 milhões do PAC 2 até meados de janeiro de 2011. Quase a totalidade destes recursos é decorrente do Orçamento Geral da União (OGU), o que significa que eles não são reembolsáveis. As verbas serão utilizadas na finalização das obras de macrodrenagem – a duplicação dos canais de chuva –, para dar solução às enchentes, e também no abastecimento público e no Plano Municipal de Saneamento.
Ainda ontem o prefeito Anderson Adauto (PMDB) e o presidente do Codau, José Luiz Alves (PSL), comemoravam a notícia, classificando de acertada a decisão do governo de acatar o pleito de Uberaba para receber os recursos através do OGU. Quatro fatores contribuíram para iss os projetos bem elaborados e detalhados; um pleito que resulta em ações estruturantes para o município, além de complementares aos empreendimentos já em andamento, financiados pelo PAC 1.
“Por si só este perfil já nos colocaria à frente de outros municípios que pleitearam o PAC 2, via Orçamento Geral da União. Mas é claro que foi necessária uma intervenção política para priorizar nossos projetos junto ao Ministério das Cidades”, assegurou AA. José Luiz explica que a maior parte dos recursos será destinada à construção da adutora do rio Claro, que ligará o manancial diretamente à Estação de Tratamento de Água (ETA). Serão R$ 52 milhões para a obra que dará segurança para o abastecimento e independência da captação do rio Uberaba.
Outros R$ 18,340 milhões serão destinados à ampliação das galerias de água de chuva na área central da Leopoldino de Oliveira, entre as avenidas Santos Dumont e Guilherme Ferreira, e mais a duplicação dos canais da avenida Guilherme Ferreira. Também será contemplada a reconstrução da estrutura do canal, onde estão as antigas pontes ainda localizadas sob as avenidas Guilherme Ferreira e Leopoldino. Por fim, essa verba também será aplicada na construção da caixa de confluência na avenida Santos Dumont com a Leopoldino de Oliveira. “Os R$ 18,3 milhões se juntam aos R$ 28,8 milhões do PAC 1 para complementar e finalizar todo o projeto de macrodrenagem do Água Viva, que dará solução final às enchentes em nossa cidade, o tormento está chegando ao fim’, assegura o prefeito.
Quanto aos recursos para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, o PAC 2 liberou R$ 1 milhão 880 mil. É a única verba financiada. A proposta envolve o planejamento de ações para quatro áreas do saneamento ambiental pelos próximos 25 anos – os resíduos sólidos, a drenagem urbana, água e esgoto.