Dos 13 que continuam detidos, seis são mulheres e sete são homens
Os nomes dos uberabenses detidos não foram divulgados (Foto/Reprodução)
Já ouvidos pela Polícia Federal, ao menos 13 uberabenses continuam presos em Brasília devido à participação em invasão de prédios públicos no dia 8 de janeiro. A expectativa é que as pessoas da cidade sejam liberadas até o fim do mês para responder ao processo em liberdade, conforme o advogado que representa o grupo, Douglas Lacerda.
Em entrevista à Rádio JM nesta terça-feira (17), o advogado relatou que inicialmente ao menos 18 pessoas de Uberaba foram presas em Brasília, mas cinco foram soltas após passar por triagem. Dos 13 uberabenses que continuam detidos, seis são mulheres e sete são homens.
Segundo o representante jurídico, os 13 acusados já passaram por audiência de custódia. O último dos clientes foi ouvido no fim de semana. No entanto, ainda não houve manifestaçâo do juiz sobre o caso deles. O advogado acredita que o ministro Alexandre de Morais está aguardando a conclusão das audiências com o restante dos presos esta semana para uma decisão sobre o relaxamento das medidas restritivas. "Creio que ele deverá manter a prisão apenas de quem cometeu algum ato de vandalismo dentro dos prédios dos Três Poderes", acrescentou.
Lacerda ressaltou que os 13 uberabenses presos relataram que não se envolveram em atos de vandalismo nos prédios públicos e estavam em Brasília apenas para participar de manifestação pacífica como é permitido na Constituição Federal. Além disso, o advogado posicionou que todos têm trabalho legal e residência fixa, o que também deve contribuir para a liberação dos uberabenses para responder ao processo em liberdade.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), 1.398 pessoas foram presas por participarem em atos contra os Três Poderes em Brasília (DF). Ao todo, são 905 homens e 493 mulheres.
Além deles, a Seape-DF informou que outros 599 golpistas foram liberados pela polícia, após serem fichados. Eram casos considerados de exceção: idoso, pessoas com problemas de saúde e mães acompanhadas de filhos menores de 12 anos.