FALTA DE MEDICAMENTOS

Usuários se queixam da falta de remédios nas farmácias do SUS

Prefeitura admite que faltou o medicamento para diabetes, mas que já regularizou o estoque e que atualmente um item para hipertensão também está com estoque baixo e outros 30 da farmácia básica, em falta

Gisele Barcelos
Publicado em 16/03/2023 às 20:27
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Farmácia Central da Secretaria de Saúde, onde cerca de 24% dos medicamentos da cesta básica estão em falta (Foto/Reprodução)

Falta de medicamentos nas farmácias da rede municipal de Saúde é alvo de reclamações por usuários. Denúncias relatam que remédios para tratamento de diabetes e hipertensão não são encontrados nas unidades de saúde, desde o início do ano.

Entre os itens em falta na farmácia básica, os pacientes citaram remédios como a Gliclazida e o Nifedipino – utilizados, respectivamente, para o controle diário de diabetes e hipertensão. Um dos usuários chegou a relatar que as unidades estavam há três meses sem estoque dos medicamentos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde admitiu que a farmácia básica estava sem Gliclazida 30mg desde o começo de janeiro de 2023, mas posicionou que uma nova remessa chegou na semana passada e agora o fornecimento do remédio já está normalizado. “Todas as unidades que fazem a dispensação já estão abastecidas”, assegura o texto.

Quanto ao Nifedipino, a pasta manifestou que há três tipos oferecidos na rede municipal e dois estão com abastecimento regular em toda a rede. A nota acrescentou que apenas o Nifedipino Retard de 20mg está com os estoques baixos e a situação pode ter causado a falta pontual em alguma unidade, mas não há um desabastecimento generalizado do medicamento no momento.

Por outro lado, a Secretaria reconheceu que há mais itens em falta no estoque da rede municipal. Dos 127 medicamentos que são fornecidos na farmácia básica, 30 estão em falta no momento. O número representa 24% da lista completa.

De acordo com a pasta, houve processos de compra que não foram bem-sucedidos tanto por ausência de empresas na disputa da licitação quanto por propostas de preços que não atendiam os valores previstos no edital. Também houve casos de fornecedores que não conseguiram atender a Prefeitura em função do desabastecimento no mercado brasileiro.

A Secretaria de Saúde manifestou que está em contato com distribuidores e fabricantes para verificar o abastecimento dos itens e regularizar os estoques, além de estar realizando novos processos de compra para normalizar o fornecimento dos remédios em falta.

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