REAJUSTE

Valor da Terra Nua no município tem reajuste de 8,02%, segundo a Emater

A correção ficou, em média, em 8,02% e foi obtida a partir de estudos a cargo da Emater

Publicado em 14/04/2023 às 20:37
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A Lavoura de Aptidão Boa passa a valer R$17.748,67, com 3% de correção (Foto/Reprodução)

A Lavoura de Aptidão Boa passa a valer R$17.748,67, com 3% de correção (Foto/Reprodução)

Foram aprovados esta semana os novos valores da tabela de referência do Valor da Terra Nua (VTN) em Uberaba. A correção ficou, em média, em 8,02% e foi obtida a partir de estudos a cargo da Emater.

A Lavoura de Aptidão Boa passa a valer R$17.748,67, com 3% de correção. Já a Aptidão Regular ficou em R$12.688,77, o que equivale ao aumento de 1,65%. Quanto à Aptidão Restrita, o reajuste foi de 11% e passará para R$7.978,56 por hectare.

A nova tabela estabelece que a Pastagem Plantada foi para R$7.628,87, com correção de 6%, e a Silvicultura passa a valer R$6.158,64, com 6,5% de atualização. O maior aumento foi para Preservação da Fauna e Flora, com 20% de incremento e valor fixado em R$5.994,43 o hectare.

De acordo com o extensionista da Emater, Wilson Marajó, foi feito um levantamento detalhado da venda de 12 propriedades rurais em 2022 pelos cartórios de Registro de Imóveis da cidade. “Utilizando metodologia específica, com foco em aptidão do solo e investimentos na área, chegou-se aos atuais valores”, declarou.

O diretor de Fiscalização Tributária da Fazenda, Paulo Rego, informou que o próximo passo é a publicação da tabela no Porta-Voz, órgão oficial do município, e o encaminhamento para a Receita Federal. Os valores do VTN são retroativos a primeiro de janeiro deste ano e utilizados como base de cálculo para as declarações do Imposto Territorial Rural (ITR) 2023.

Já o secretário municipal da Agricultura, Agnaldo Silva, aproveitou para conclamar o grupo a desenvolver campanha visando a mobilizar produtores rurais e contadores, entre julho e agosto, para declaração consistente do ITR em setembro. “Quem ganha com isto, primeiro, são os declarantes (produtores), que evitam qualquer tipo de aborrecimento com a Receita Federal, e, depois, o município, com a geração do valor agregado”, finalizou.

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